segunda-feira, 25 novembro 2024

Páscoa: Comércio prevê alta, mas sem patamar pré-Covid

O comércio da RMC (Região Metropolitana de Campinas) prevê faturar 32,5% a mais na Páscoa de 2021 em relação à data de 2020. No ano passado as vendas de produtos relacionados à data tiveram queda de 50% em relação a 2019, quando também não houve contratações temporárias.

Segundo projeção feita pela Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas), para este ano deverão ser abertas apenas 550 vagas, que representam 10% das 5.500 contratações para o período antes da pandemia da Covid-19.

Em meio ao horário reduzido do comércio, o aumento do desemprego e as incertezas do rumo da economia devido à pandemia da Covid-19, as perspectivas para a Páscoa, segundo a Acic, são de vendas estimadas em R$ 354 milhões na RMC, podendo chegar a R$ 175 milhões apenas em Campinas.

Apesar da perda do poder de compra, o ticket médio, segundo a Acic, deverá ser de R$ 110, cerca de 10% acima de 2020.

No ano passado, a Páscoa ocorreu no dia 12 de abril, no início da pandemia, zerando as contratações temporárias e reduzindo o volume de vendas na RMC

Na Páscoa de 2019, o faturamento das vendas atingiu R$ 533 milhões. Em 2020 foram faturados somente R$ 267 milhões.

O economista Laerte Martins, diretor da Acic, no entanto, lembra que, se comparada a expectativa de faturamento em 2021 (R$ 354 milhões) com as vendas registradas na Páscoa de 2019 – portanto antes da pandemia – a queda é de 33,6% no faturamento do comércio varejista.

Além disso, a perspectiva de contratação da mão de obra temporária este ano é ainda muito baixa, em comparação ao registrado em Páscoas pré-pandemia.

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