A Justiça Eleitoral realiza neste domingo a eleição suplementar para a escolha do futuro prefeito de Paulínia, o segundo município com maior orçamento público da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
O 13º prefeito da cidade desde 2013 será diplomado no máximo em 04 de outubro e vai comandar Paulínia até o fim de 2020, quando serão realizadas eleições municipais em todo o país.
Paulínia tem 73.171 eleitores e terá 203 urnas em 23 locais de votação, abertos das 8h às 17h deste domingo. Os cidadãos podem consultar a seção eleitoral no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em www.tse.jus.br. A justiça eleitoral confirmou ainda o uso de urnas eleitorais “reserva” para substituição em caso de problemas.
Nove candidatos disputam o cargo mais alto do Poder Executivo em Paulínia, que desde novembro de 2018 é administrada interinamente com a cassação do mandato do prefeito eleito Dixon Carvalho (PP) e do vice-prefeito Sandro Caprino (PRB).
Eles foram condenados em 2016 por abuso de poder econômico e, em julgamento em maio deste ano, o TSE confirmou a cassação.
DISPUTA ACIRRADA
Concorrem à prefeitura o atual prefeito, o Antonio Miguel Ferrari, o “Loira” (DC), a esposa do ex-prefeito Edson Moura, Nani Moura (MDB), o empresário Tuta Bosco (PPS) – o único do pleito deste ano a encabeçar chapa na disputa nas eleições de 2016, ficando em terceiro lugar com 13.765 votos -, a ex-vereadora Angela Duarte (PRTB), o ex-prefeito interino e vereador Du Cazellato (PSDB), o jornalista Marcelo Barros (PSOL), o ex-vereador Custódio Campos (PT), o ex-secretário de Segurança Pública de Paulínia Coronel Furtado (PSC) e o capitão da Polícia Militar Rafael Cambui Mesquita Santos, o Capitão Cambui (PSL).
Os eleitores que não comparecerem hoje às urnas têm até o dia 31 de outubro para justificar a ausência, de acordo com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral).