quinta-feira, 18 abril 2024

Polícia desocupa área invadida

A PM (Polícia Militar) cumpriu ontem de manhã a reintegração de posse de uma área particular que havia sido ocupada desde fevereiro por dezenas de famílias sem-teto na Estrada do Furlan, no Jardim Novo Ângulo, em Hortolândia.

 

A operação foi realizada para dar apoio ao Oficial de Justiça da 1ª Vara Judicial que cumpriu o mandado judicial de reintegração de posse. O processo tramita na Justiça desde 6 de março de 2018.

 

Segundo o setor de comunicação do 48º BPM/I (Batalhão da Polícia Militar do Interior), o principal objetivo da corporação era permitir aos oficiais de justiça a execução do Mandado de Reintegração de Posse, adotando medidas de segurança para garantir a integridade física dos participantes da operação, oficiais de justiça, bem como dos atuais ocupantes da área.

 

Anteriormente no local, viviam cerca de 120 pessoas, entre homens, mulheres, crianças, idosos, e gestantes em aproximadamente 60 famílias.

 

A operação, que começou às 6h e durou duas horas, contou com apoio de 71 policiais militares. Ainda de acordo com a corporação, não houve confronto.

 

“A reintegração foi realizada de maneira totalmente pacífica, sem nenhuma resistência, confronto ou qualquer pessoa ferida. Chegando ao local, as pessoas por conta própria já tinham saído, e até mesmo já haviam desmontado várias dessas ‘casas/barracos’. Diante disso, foi alcançado o objetivo de dar o apoio ao oficial de justiça sem a necessidade de emprego da força policial”, informou a corporação em nota oficial.

 

A Prefeitura de Hortolândia confirmou o número de famílias no local informado pela PM e afirmou que representantes da Administração estiveram na área. “Durante a ação, funcionários da prefeitura estiveram no local efetuando o cadastro para analisar o perfil social das famílias. Em caso de necessidade, as famílias serão encaminhadas aos programas de assistência social da Prefeitura”, adiantou a Administração.

 

O TODODIA não conseguiu localizar nenhum ocupante da área ou representante das famílias. A área pertence a Luiz Carlos Scarponi e Conceição Aparecida de Toledo Scarponi. A reportagem tentou contato com o advogado Marcus de Biaso Pinto, que os representa, mas ele não foi localizado até o fechamento da edição.
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