quarta-feira, 7 maio 2025
FIM DO MISTÉRIO

Polícia identifica corpo encontrado com correntes em Campinas

Os membros estavam separados em partes superiores e inferiores.
Por
Guilherme Pierangeli
Polícia Civil irá investigar o caso – Foto: Guilherme Pierangeli

A Polícia Civil esclareceu a morte de uma mulher encontrada em uma lagoa no Haras Albar, na região da Fazenda São Vicente, em Campinas. A vítima foi identificada como Cristina Galasso, de 47 anos, por meio de impressões digitais. O crime foi descoberto no último domingo (4), quando funcionários do haras sentiram forte odor vindo da lagoa e localizaram partes de um corpo humano envoltas em correntes e tela de galinheiro. 

Os membros estavam separados em partes superiores e inferiores. A Delegacia de Homicídios da DEIC/Deinter 2 foi acionada e passou a investigar o caso com apoio da perícia do Instituto de Criminalística.

Veículo com vestígios de sangue levou à confissão

Na segunda-feira (5), durante novas diligências no local, os policiais localizaram uma caminhonete Fiat Strada com o capô e para-brisa danificados, escondida sob uma lona na garagem de um funcionário do haras. 

Vestígios de sangue foram encontrados no veículo, o que levou à confissão do motorista. Em depoimento, um funcionário da fazenda afirmou que atropelou uma mulher no dia 27 de abril, na Rodovia Anhanguera, altura do Jardim Eulina. 

Segundo ele, o impacto foi tão intenso que o corpo foi seccionado, com parte indo para a cabine e o restante ficando na caçamba.

Ocultação do cadáver e investigação

Ainda de acordo com a confissão, o funcionário levou o corpo até a fazenda onde trabalhava, comprou correntes e tela de galinheiro para tentar manter os restos mortais submersos na lagoa, e realizou a ocultação na noite de 29 de abril. 

Nenhuma outra pessoa teria participado da ação. A identificação oficial da vítima confirmou que ela vivia nas imediações do local do atropelamento, onde já havia sido registrado um chamado de emergência pelo 190 no mesmo dia do fato.

A Polícia Civil concluiu que houve homicídio culposo (quando não há intenção de matar) durante a condução do veículo, além de ocultação de cadáver. As investigações seguem sob responsabilidade da 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC Campinas.

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