A professora Marciene Ceará (Rede) foi a mulher mais votada em Hortolândia, sendo a 14ª entre os candidatos eleitos, com 1.232 votos.
Além dela, outra mulher foi eleita vereadora, Márcia Campos (PSB), dobrando o número de mulheres na Câmara de Hortolândia, que tinha apenas Simone Betini (DEM), que desistiu de tentar a reeleição para se candidatar a vice-prefeita na chapa de Dr. George (PSDB).
Marciene é esposa do vereador Ceará (Rede), que também desistiu de tentar a reeleição no Legislativo para tentar ser prefeito. O atual prefeito Angelo Perugini (PSD) foi reeleito com mais de 50 mil votos. Dr. George foi o segundo com 18 mil votos e Ceará o terceiro, com mais 12 mil.
Ela conta que o envolvimento com a política surgiu através do marido, vereador desde 2004. “Eu sempre o acompanhei e o apoiei, sendo seu braço direito nas suas tomadas de decisões. Ele é minha maior inspiração e exemplo de pessoa honesta e determinada para lutar pelo bem da cidade. Acabei ganhando gosto pela luta e por isso, resolvi me candidatar pela primeira vez, com o intuito de ganhar voz ativa na luta por uma Hortolândia melhor”, conta.
Agora como vereadora eleita, Marciene diz ter como desejo e meta melhorar a vida dos moradores “e fazer com que cada família viva sempre com boas condições nas áreas da saúde, educação, segurança, transporte e outros”.
Ela destaca que tem bagagem pelas experiências adquiridas com Ceará. “Terei como prioridade cobrar cada ação e também levar novas ideias a serem implementadas. Até porque, ver a população de Hortolândia feliz é meu maior desejo”.
Marciene ressaltou que a presença feminina não só na política, mas em todos os espaços da sociedade, é de suma importância. “A mulher, além de ser maioria no país, é dona de uma alta capacidade para desenvolver um trabalho de qualidade. Tudo isso com garra, força, esperança e amor. Uma voz feminina engajada na política me enche de orgulho”, afirmou.
A vereadora eleita destacou o aumento das mulheres eleitas nas Câmaras da região como um sinal de que as mulheres têm ganhado mais espaço no Legislativo. “É muito gratificante, pois sei o quanto já fomos desmerecidas como profissionais, não só na política, mas em outras diversas áreas, e o quanto batalhamos constantemente até os dias atuais para chegar nesse patamar que estamos começando a viver”.
Marciene frisou que a luta vem desde quando as mulheres exigiram o direito de votar. “Por isso, é muito importante que tenhamos mais mulheres que queiram representar sua cidade. Saber que esse número tem crescido constantemente é uma grande vitória. Sei que ainda precisamos vencer muitos desafios, mas já é um grande começo”, comemorou.