quarta-feira, 17 abril 2024

Programa reduz fila por médico, diz prefeitura

A Secretaria de Saúde de Americana divulgou ontem que está registrando queda na demanda reprimida por médicos, desde quando a Administração passou a oferecer à população, em novembro de 2018, consultas com especialistas particulares, contratados por meio de chamamento público. Segundo os números divulgados ontem, de janeiro a agosto a Secretaria de Saúde disponibilizou 15.510 consultas para as especialidades contratadas.

Com isso, houve reduções consideráveis na espera por consultas em algumas especialidades, como oftalmologia e ortopedia, e a fila “zerou” para atendimento com otorrinolaringologista. Em janeiro, das especialidades contratadas por chamamento público havia um total de 24.318 pacientes aguardando na fila por médicos na rede pública. Hoje, segundo a prefeitura, são 16.064 aguardando, considerando que diariamente entram pacientes na fila, que é dinâmica.

Dos 5.650 pacientes que aguardavam consulta com oftalmologista em janeiro, o número agora caiu para 3.327 pacientes. Para consulta com ortopedista estavam na fila, no mesmo período, 4.347 pacientes. Hoje, são 2.884. Já para a especialidade de otorrinolaringologia, havia 3.220 pessoas aguardando por consulta e agora são 582 que esperam pelo retorno, ou seja, a fila desta especialidade foi zerada, segundo a Secretaria. O governo municipal está impedido, pela Justiça, de contratar mais médicos – por isso a alternativa de comprar consultas e oferecê-las à população que depende da rede pública.

À época em que a iniciativa foi criada, em novembro do ano passado, com o nome de “Saúde Já”, por sugestão do vereador Rafael Macris (PSDB), a prefeitura divulgou que cada consulta contratada custa R$ 52 aos cofres públicos. O secretário de Saúde, Gleberson Miano, afirma que este é o caminho ideal para reduzir a demanda reprimida, inclusive com a proposta de ampliar o programa para outras especialidades, além das que já foram contratadas. “Foi um sucesso, os números caíram significativamente, a exemplo da fila de otorrino, que agora está zerada, restando apenas esses pacientes que já é o retorno para finalizar o atendimento. Nós estamos no caminho certo de conseguir fazer isso nas outras especialidades”, disse Miano

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