terça-feira, 30 abril 2024

Quadrilha é presa planejando sequestro com viatura falsa

 Seis foram presos em Monte Mor, entre eles policiais do Rio, preparando dublê de carro da Polícia Civil para raptar empresário do ramo de criptomoedas; armas , munições, algemas e distintivos foram apreendidos

Falsa Viatura utilizada pelos criminosos. (Divulgação)

 Policiais do 1º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) prenderam ontem à tarde uma quadrilha, com carro que estava sendo preparado para se tornar uma falsa viatura da Polícia Civil de São Paulo, e que seria utilizada para sequestrar um investidor de criptomoedas do distrito de Sousas, em Campinas.

A operação terminou com seis homens presos, – entre eles um policial e um ex-policial, ambos do Rio de Janeiro –, além de armas e munições apreendidas.
A operação ocorreu no interior de uma chácara em Monte Mor.
De acordo com informações dos policiais, as equipes realizaram o cumprimento de mandados de busca e apreensão em uma chácara na Rua José Manoel de Almeida.

Ao chegar no local, os militares encontraram uma espingarda calibre 12, uma pistola nove milímetros carregada e um veículo “dublê”.

O carro, um GM Spin roubado, segundo a polícia, estava sendo pintado com cores e logotipos idênticos aos usados pela Polícia Civil do estado de São Paulo.
Os policiais encontraram ainda números de identificação de patrimônio idênticos aos de uma viatura de verdade, além de distintivos falsificados da Polícia Civil.
Dez aparelhos celulares, algemas e várias logomarcas da Polícia Civil para serem estampadas em camisetas, além de R$ 3 mil em espécie, também foram apreendidos na chácara.
Os seis acusados foram encontrados no interior do imóvel, entre eles um policial militar lotado na PM do Rio de Janeiro e um ex-policial militar também do estado carioca.
Aos policiais do Baep, os presos confessaram que estavam se preparando para sequestrar um investidor de criptomoedas e que utilizariam a falsa viatura para o crime.
O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais e deve ser apurado.
Os policiais agora vão investigar se há mais pessoas por trás da quadrilha e se eles teriam informações privilegiadas que poderiam levar ao sequestro do investidor, que não teve a identidade revelada.
(Divulgação)

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