O projeto que prevê o rebaixamento do nível da Represa do Salto Grande nem começou e já foi suspenso. O objetivo da ação é reduzir a quantidade de aguapés, problema de décadas na represa.
A CPFL Renováveis, responsável pela administração da usina e controle da barragem, informou ontem que a suspensão dos trabalhos aconteceu após solicitação da Prefeitura de Sumaré.
“Visando alguns ajustes finais e definições envolvendo o projeto será necessário prorrogar o início do rebaixamento do reservatório. A nova data prevista para realização da operação será informada assim que definida”, explicou a empresa.
Sumaré teme ter o abastecimento prejudicado devido à obra. A cidade depende das águas do Rio Atibaia para abastecimento de 70% da população. As águas das represas do Marcelo, Horto I e Horto atendem aos 30% restantes.
A CPFL Renováveis explicou em reunião com o prefeito de Sumaré, Luiz Dalben (Cidadania), durante a semana que a operação não representa qualquer ameaça ao abastecimento de qualquer cidade à montante.
REBAIXAMENTO
A operação suspensa é o chamado “deplecionamento” da represa. Com o nível rebaixado em até dois metros, as plantas aquáticas vão passar por um processo de desidratação e vão desaparecer.