domingo, 28 abril 2024

Região piora e pode regredir hoje

Os índices de capacidade hospitalar e de evolução da pandemia nas cidades do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas, do qual fazem parte Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré, pioraram ao longo da última semana, chegando a essa sexta-feira, dia de nova reclassificação do Plano São Paulo, com dois índices correspondentes à fase laranja, o que pode apontar para possível regressão da região, hoje na fase amarela.
Nos últimos meses, a região tem se mantido na fase amarela com frequência. Ela ficou na fase verde até 29 de novembro, e regrediu no dia 30. Permaneceu na Amarela ao longo de dezembro e só regrediu para a laranja de 25 de janeiro e 8 de fevereiro, até avançar para a amarela novamente.
Agora, diante dos índices fornecidos pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) ontem, as chances de voltar à laranja, a segunda mais restritiva, são grandes.
O índice de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) é o indicador mais preocupante para o estado entre os quatro analisados semanalmente.
Desde quarta (24), a região já apresentava taxa de ocupação acima do aceitável para a fase amarela, com 72,2% dos leitos ocupados. Ontem, a situação piorou e o índice chegou aos 73,4%.
Até quarta, os outros três índices poderiam segurar a região na fase amarela, mas ontem, um deles também apresentou piora: os novos óbitos saíram de 6,3 para 8,2 para cada 100 mil habitantes.
Caso a região retorne à fase laranja, as cidades podem manter o comércio em funcionamento por oito horas diárias, respeitando os 40% de ocupação, com fechamento até as 20h. Isso vale para comércio de rua, shoppings e restaurantes. Já os bares não podem funcionar com atendimento presencial.
RESTRIÇÃO
Seja em qual for a fase, todo o estado deve respeitar, a partir de hoje, o “toque de restrição” anunciado pelo governador João Doria (PSDB) na quarta. A medida impede a circulação de pessoas sem justificativa de trabalho ou ida a hospitais e farmácias, das 23h às 5h, diariamente.
O objetivo do governo é conter, principalmente, festas clandestinas e aglomerações particulares e, pra isso, anunciou que irá reforçar a fiscalização.
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