Americana, Hortolândia, N.Odessa, S.Bárbara e Sumaré geram, juntas, 1.773 vagas formais em novembro
Novamente o setor de serviços foi responsável pela maioria das vagas (364) abertas em novembro, seguido do comércio (230), indústria (54) e construção (30), além da agropecuária (5). Foram 351 contratações de mulheres e 332 de homens, com predominância das pessoas com ensino médio completo (545) e na faixa etária dos 18 a 24 anos (338).
Os serviços do comércio e mercados foram o que mais empregaram (426), seguidos da predominância dos trabalhadores de serviços administrativos (225). Foram contratados 13 aprendizes, 73 pessoas no regime de trabalho intermitente e 43 temporários.
Nova Odessa teve desempenho mais tímido em relação às duas vizinhas, com 69 postos formais criados (955 contratações, contra 886 dispensas), auxiliado pelos setores de serviços (32), comércio (25) e construção (22), mas com baixas na indústria e agropecuária (-7 e -3, respectivamente).
Apesar de manter o saldo positivo de 388 postos gerados em novembro, (2.310 admissões e 1.922 demissões), Santa Bárbara d’Oeste amargou uma queda de 109 vagas no setor da agropecuária e 104 na indústria, além de 5 na construção.
O resultado positivo foi garantido pelas 112 vagas no comércio e 494 em serviços.
Já Sumaré registrou saldo de 341 novos emporegos com carteira assinada (2.036 contratações, contra 1.695 dispenas), com equilíbrio entre os postos de serviços (104), comércio (95) e indústria (91), além de 50 postos em construção e um em agropecuária.
ANÁLISE
A professora Eliane Navarro Rosandiski, economista do Observatório PUC-Campinas, analisa que os dados apresentam uma mudança nos setores que “sustentam” essas vagas, com os serviços e comércio recompondo o emprego.
“Já o emprego industrial, que meses atrás estava na liderança, perdeu dinamismo”, pontua.
“Nos setores de serviços é importante destacar o crescimento de empregos relacionados a tecnologia de informação, pois estes demandam um profissional mais qualificado. Contudo, a forte presença das atividades de comércio podem explicar a seleção de perfil de ensino médio nas contratações”, diz.
Ela contextualiza o cenário econômico, que reflete no mercado de trabalho, sobre o acompanhamento do efeito da inflação e da redução do poder de compra sobre a dinâmica do consumo da população.
“As projeções do PIB para o próximo ano estão sendo revistas para baixo”, avisa.