terça-feira, 13 maio 2025
SEGURANÇA

Região de Campinas ganha Centro Metropolitano de Inteligência em segurança; saiba como vai funcionar

Unidade foi lançada nesta segunda (12) e permitirá troca de informações entre as guardas municipais das 20 cidades da RMC
Por
Guilherme Pierangeli
Centro foi inaugurado nesta segunda – Foto: Carlos Bassan/PMC

O Centro de Inteligência Metropolitana (CIM) para segurança pública foi oficialmente inaugurado nesta segunda-feira (12), em Campinas. A estrutura é a primeira do gênero no país, com foco na cooperação entre os núcleos de inteligência das guardas civis municipais das 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

A nova base foi instalada em uma sala anexa ao Centro Integrado de Comando e Controle de Campinas (CICC), na Vila Nova São José. O prefeito Dário Saadi, que preside o Conselho de Desenvolvimento da RMC, participou da cerimônia de inauguração e destacou a importância da integração entre os municípios e demais forças de segurança, como a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Segundo ele, a troca de dados em tempo real e o trabalho conjunto poderão contribuir para ações mais coordenadas no combate à criminalidade.

Monitoramento em tempo real
O sistema utilizará tecnologia de videomonitoramento e leitura de placas veiculares, já adotado pelas cidades da RMC. As informações serão centralizadas em tempo real no CIM, facilitando a identificação de veículos furtados, por exemplo. O centro também permitirá que operações conjuntas sejam organizadas entre as guardas, focando em crimes recorrentes na região, como furtos de fios, roubos de veículos, receptações e desmanches ilegais.

Coordenação regional
A coordenação do CIM ficará sob responsabilidade de Vinhedo, enquanto Paulínia assumirá a vice-coordenação. Campinas integrará a equipe com a 1ª secretaria, Santo Antônio de Posse ficará com a 2ª e Itatiba, com a 3ª secretaria.

Acesso a dados de todas as esferas
O centro terá acesso a informações municipais, estaduais e federais. O objetivo é municiar gestores com dados qualificados para subsidiar decisões e estratégias em segurança pública. “A união das inteligências vai fomentar políticas públicas e ampliar a capacidade de resposta frente aos crimes na região”, concluiu Biggi.

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