O novo presidente do Legislativo de Americana, Luiz da Rodaben (PP), exonerou ontem 11 servidores em cargos de comissão na Câmara Municipal. As portarias de exoneração devem ser publicadas nesta sexta-feira (4) na primeira edição do Diário Oficial Eletrônico de 2019.
Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração pela Mesa Diretora eleita para o biênio 2019-2020, composta ainda pelo vice-presidente Marschelo Meche (PSDB), o primeiro secretário Léo da Padaria (PC do B), o segundo secretário Dr. Otto Kinsui (MDB), o terceiro secretário Dr. Alfredo Ondas (MDB) e a quarta secretária Judith Batista (PDT).
A maioria dos comissionados exonerados tem ligação com vereadores que votaram contrariamente à eleição da atual direção da Câmara. São eles Adriano Lucas dos Santos, Ângela Maria Costa, Carlos Sisdelli, Clóvis Espinosa Fernandes, Helio Muscio Filho, Juliano Paulo da Silva, Newton Vianna, Manoel Ferreira, Márcio Rogério Ribeiro e Raul Leme Brisola Júnior. Mario Vinhas, que era secretário de Gabinete na Presidência, foi exonerado do cargo, mas continuará trabalhando no Gabinete do vereador Dr. Alfredo Ondas (MDB).
Rodaben justificou as exonerações como uma medida de economia, já que, segundo ele, os cargos voltarão a ser ocupados por servidores “mais baratos”, ou seja, sem as gratificações acumuladas com o passar dos anos no serviço público. “Começamos com as demissões de cargos com salários mais altos. Tentei minimizar o custo”, afirmou.
NOVO PRÉDIO
Rodaben “deu o start” para a construção do novo prédio da Câmara, como explicou. O trâmite burocrático foi iniciado com o levantamento das necessidades físicas do Legislativo. A área ainda será definida, mas, de acordo com o parlamentar, a doação teria sido assegurada pelo prefeito Omar Najar (MDB).
Entre os locais em estudo estão a área pública próximo à Rodoviária – onde frequentemente se instalam circos e espetáculos itinerantes – e o terreno de 26 mil metros quadrados onde está a Fidam (Feira Industrial de Americana), objeto de uma ação de revogação de doação movida pela prefeitura. “A definição virá, mas a gente tem que ver onde o prefeito vai nos ceder”, afirmou.
A construção de um prédio próprio geraria uma economia de R$ 720 mil anuais pagos em aluguel, além de proporcionar mais acessibilidade e conforto aos servidores, aos vereadores e ao público.
Rodaben afirmou ter conversado com a maioria dos vereadores para ouvir as demandas de cada gabinete. “Recebi quase todos, já conversamos sobre as necessidades de cada um e quero ser um presidente que trabalha com as portas abertas”, declarou.
