Cerca de 35 trabalhadores do Hospital Estadual de Sumaré participaram nesta sexta-feira (28) de um protesto na frente da unidade de saúde, pressionando a direção por uma resposta à pauta de reivindicações da data-base, apresentadas ainda no dia 16 de junho.
Até agora, segundo os dirigentes sindicais, os administradores do hospital não se manifestaram nem apresentaram uma contraproposta.
Os trabalhadores lutam pelo reajuste salarial de 2,05% retroativo a junho e aumento real de 5% a partir do mesmo mês.
O Sinsaúde também pede um abono emergencial de R$ 500,00 enquanto durar a pandemia para todos os empregados, como forma de reconhecimento aos profissionais que estão na linha de frente do combate à Covid-19 e adicional de insalubridade em grau máximo de 40% para todos. Os trabalhadores, segundo o sindicato, correm risco sério de contaminação.
O protesto foi pacífico, mas não aconteceu a carreata prevista. “A categoria aguarda os administradores para a negociação”, disse Rafael Camargo, da direção do sindicato.
A RESPOSTA
A Unicamp, que responde pela administração do hospital, informa que a unidade respeita e valoriza a interlocução com seus colaboradores, que não se afastou da negociação com o sindicato, e que vai apresentar sua proposta de acordo salarial.
Sobre o alegado risco de contaminação dos servidores pelo coronavírus, a direção do hospital afirma que jamais se negou a negociar melhores condições de trabalho.
“Não existe falta de equipamentos de proteção individual na instituição, o estoque estratégico de EPIs está normal, e o hospital segue todos os protocolos de segurança da Oms e do Ministério da Saúde”, afirmaram os administradores, em nota oficial.