Trabalhadores do Hospital Estadual de Sumaré estão mobilizados para um protesto marcado para as 12h desta sexta-feira (28), onde o sindicato que representa a categoria pressiona a direção da unidade por uma resposta à pauta de reivindições da data-base, apresentada no dia 16 de junho. Até agora, a diretoria não se manifestou sobre o assunto e nem apresentou qualquer contraposta.
Para os dirigentes sindicais, os servidores enfrentam uma luta diária contra o coronavírus, expostos à contaminação, e ainda assim são completamente ignorados. “O hospital não demonstra o menor interesse das necessidades dos seus colaboradores”, disse Alfred Isac de Souza, diretor do Sinsaúde alocado no próprio estabelecimento.
Depois do ato na frente do hospital, os trabalhadores devem sair em carreata. A diretoria do hospital explica que não se nega a avaliar as reivindicações, mas pretende fechar o acordo trabalhista apenas em setembro, seguindo um cronograma disponibilizado pelo governo paulista no trato das demandas de todas as universidades. A Unicamp, no caso, é a responsável pela administração do Hospital Estadual de Sumaré.
A PAUTA
Os trabalhadores lutam pelo reajuste salarial de 2,05% retroativo a junho e aumento real de 5% a partir do mesmo mês. A categoria ainda pede a promoção imediata dos funcionários contratados como auxiliares nos setores de enfermagem e farmácia para o nível de técnico, já que possuem a graduação e atuam com a qualificação.
O Sinsaúde ainda pede um abono emergencial de R$ 500,00 enquanto durar a pandemia para todos os empregados, como forma de reconhecimento aos profissionais que estão na linha de frente do combate à Covi-19 e um adicional de insalubridade em grau máximo de 40% para todos os funcionários.