As Câmaras Municipais de Paulínia e Cosmópolis realizaram sessões ordinárias na terça-feira (11), com destaque para a mobilização de servidores públicos e a análise de propostas voltadas à gestão pública, educação e saúde.
Paulínia
Em Paulínia, o plenário voltou a ficar lotado por servidores municipais, que estão em estado de greve há quase trinta dias. O grupo reivindica a abertura de diálogo com o prefeito e entregou ao presidente da Câmara, Pedro Bernardes, um abaixo-assinado com mais de 800 assinaturas. O parlamentar se comprometeu a intermediar uma reunião com o Executivo.
Segundo o presidente do sindicato, Rodrigo Macelari, a paralisação tem a adesão de cerca de 500 trabalhadores. Durante a sessão, os vereadores também apresentaram propostas como o programa “Paulínia Jovem: Saúde Mental e Empreendedorismo”, o uso de inteligência artificial na gestão pública e a criação de uma disciplina permanente de educação ambiental nas escolas.

Cosmópolis
Em Cosmópolis, os parlamentares analisaram uma pauta extensa, com destaque para o parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça ao substitutivo que trata da validade de autorizações para operações de crédito. O vereador Júnior Vieira, autor da proposta, defendeu o texto, enquanto André Cappato sustentou o parecer técnico — aprovado pela maioria.
Outros projetos discutidos incluíram o Programa de Prevenção ao Vício em Jogos de Azar e Apostas Online, a inclusão de aulas de trânsito nas escolas municipais, o atendimento humanizado a pessoas autistas em órgãos públicos e a doação de imóvel à CDHU.

Também foram apresentados requerimentos sobre tratamento de esgoto, poda de árvores em escolas e coleta de lixo diária.
As sessões ordinárias das duas cidades seguem ocorrendo semanalmente, com transmissão ao vivo pelos canais oficiais das Câmaras Municipais.





