O Sinpospetro (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Campinas e Região Campinas) fez um apelo anteontem, durante reunião com o prefeito de Americana, Omar Najar (MDB), para que o acesso à Rua das Petúnias pela Avenida de Cillo, via Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), seja reaberto.
A entidade sindical argumenta que o posto de combustíveis situado na esquina da Avenida de Cillo tem sofrido com a queda no número de clientes e já promoveu demissões por conta da situação. Comerciantes das imediações também relatam queda no movimento devido às alterações no trânsito.
De acordo com o diretor do sindicato em Americana, Francisco Júnior Tavares Correia, o prefeito Omar teria dito que analisaria a possibilidade e daria uma resposta na segunda-feira. “A gente pediu para o prefeito verificar com carinho a possibilidade de reconsiderar (o fechamento do acesso). Não temos como exigir, não é atribuição nossa, mas pedimos para ele pensar nas empresas que estão sofrendo ali e, se possível, reconsiderar”, afirmou.
O sindicalista relata que no dia do fechamento do acesso, em 31 de agosto, dois funcionários do posto foram demitidos. Outros quatro também seriam na sequência, mas o sindicato interviu.
“O posto tem cerca de 20 funcionários e o proprietário já começou as demissões. Intervimos, mandamos esperar, que íamos tentar essa conversa com o prefeito. Estamos lutando, ouvindo também outros comerciantes que reclamaram que caiu o movimento. Lá tem lojas, autopeças, estão reclamando. Além dos moradores da região, que não estão satisfeitos”, disse Correia.
Uma comerciante da região contou ao TODODIA que uma manifestação dos lojistas e moradores do bairro estava sendo organizada para amanhã. No entanto, após a reunião, o ato foi adiado para aguardar a resposta da prefeitura.
O OUTRO LADO
Através de sua assessoria de imprensa, a Prefeitura de Americana confirmou que a reunião ocorreu, mas não garantiu que uma resposta será dada na segunda-feira. “Qualquer tipo de definição será passada aos participantes da reunião. Antes disso, não”, informou.