
A Secretaria de Saúde de Sumaré confirmou na quinta-feira (13) mais um óbito por dengue neste ano, elevando para 17 o total de mortes pela doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A vítima é uma mulher de 55 anos, com comorbidades, moradora da região do Maria Antônia. Ela estava internada no Hospital Santa Ignês, em Indaiatuba, e faleceu em 29 de outubro. Os exames sorológicos, que confirmaram a causa da morte, foram concluídos agora.
Evolução dos casos ao longo do ano
O mês mais crítico até o momento foi março, com oito mortes registradas, de moradores entre 11 e 89 anos. Em abril, foram três óbitos, de pessoas com 29, 36 e 62 anos. Em maio, houve mais quatro mortes, de pacientes com idades entre 32 e 78 anos.
A última morte anterior havia ocorrido em 18 de junho: um homem de 62 anos, também com comorbidades e morador da região Central. Ele estava internado no Hospital São Francisco, em Americana, onde faleceu.
Até agora, o município contabiliza 8.848 notificações de suspeita de dengue em 2025, sendo 5.713 casos confirmados. Em relação à chikungunya, foram 21 notificações, com cinco casos positivos e nenhum óbito.

Mobilização em toda a cidade
Sumaré está em pleno andamento da Semana de Mobilização Contra a Dengue, com ações voltadas à eliminação de criadouros — considerada a principal medida para conter o avanço da doença. As atividades são conduzidas pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do setor de Controle de Arboviroses.
A campanha nacional foi iniciada no último sábado (8), com o “Dia D” de combate à dengue. Desde então, agentes de endemias realizam visitas casa a casa em bairros como João de Vasconcelos e Maria Antônia, orientando moradores sobre prevenção, sintomas e medidas de eliminação de focos do mosquito.
No Jardim Picerno, as equipes se concentram nos Pontos Estratégicos, locais com maior potencial de acúmulo de água, como borracharias, ferros-velhos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais.
As ações incluem pulverização, aplicação de larvicidas, remoção de criadouros e orientações sobre a necessidade de manter espaços livres de água parada.
Colaboração da população é determinante
O secretário de Saúde de Sumaré, Rafael Virginelli, reforçou que o combate ao mosquito exige participação contínua da população. “O trabalho de controle ao Aedes aegypti é contínuo e coletivo, pois o morador tem papel essencial na eliminação de criadouros, mantendo os quintais livres de água parada. Com a Semana de Mobilização queremos reforçar esse compromisso com a saúde de Sumaré”, afirmou.
A administração municipal destaca que, apesar do empenho das equipes, o sucesso das ações depende da colaboração dos moradores, que devem manter quintais, calhas, caixas d’água, potes de animais e outros recipientes sempre limpos e secos.





