Novos leitos visam atender demanda por tratamento de crianças com doenças respiratórias na região
Quinze leitos pediátricos do Hospital Estadual de Sumaré (HES) reabriram e estão em funcionamento para atender a demanda de pacientes em meio ao período de alta de casos de doenças respiratórias. A informação foi confirmada ao TODODIA pelo Departamento Regional da Saúde (DRS-7) de Campinas, órgão estadual que administra sistemas de saúde na RMC (Região Metropolitana de Campinas). Após a operação dos leitos no Hospital das Clínicas da Unicamp, o Estado finalizava a contratação de profissionais para suprir os novos atendimentos em Sumaré.
O HES reabriu 15 leitos para reduzir a espera por leitos pediátricos e neonatais na região. No início de junho, o DRS-7 havia informado que os leitos do Hospital Estadual de Sumaré estavam em fase final de contratação de profissionais especializados para iniciar o acolhimento aos pacientes.
Outros 16 novos leitos pediátricos estão em funcionamento no Hospital das Clínicas (HC), da Unicamp, em Campinas. A unidade ativou novos leitos em 1º de junho para suprir a demanda de atendimento de crianças.
No último mês, o prefeito de Sumaré Luiz Dalben e o deputado estadual Dirceu Dalben, ambos do Cidadania, se reuniram com representantes da Secretaria Estadual de Saúde para pedir a implantação dos leitos em unidades de Sumaré e região para desafogar a rede pública.
De acordo com o DRS-7, o Estado continua com tratativas com as prefeituras da região para a abertura de novos leitos. “A abertura de leitos não é prerrogativa exclusiva do Estado, cabendo também aos municípios e à União”, disse o departamento por meio de nota.
A pasta de saúde também informou que o Governo de São Paulo vai investir R$ 2 milhões para abertura e custeio dos leitos até o fim de setembro, para cobrir o período de maior frequência de doenças respiratórias devido às condições climáticas.
A Secretaria Estadual de Saúde ainda disse que monitora a situação das alas de enfermaria na região e dialoga com gestores locais com o objetivo de oferecer “assistência necessária para a população”.
No mês passado, em maio, a Prefeitura de Campinas alertou as instituições regionais e estaduais sobre a alta demanda de leitos pediátricos e neonatais. Na ocasião, a Administração divulgou que a maioria dos pacientes internados em Campinas estava com doenças respiratórias e mais de 30% eram de outros municípios.