segunda-feira, 23 junho 2025

Servidores aceitam proposta e greve é descartada no Hospital Estadual de Sumaré

Funcionários estavam preparados para iniciar paralisação nesta sexta-feira (19) 

O reajuste salarial acontece a partir deste mês (Foto: Arquivo TodoDia)

Em estado de greve, servidores do Hospital Estadual de Sumaré (HES) aceitaram a proposta de reajuste salarial de 11,89% e a paralisação que poderia ser iniciada nesta sexta-feira (19) foi descartada pela categoria. O acordo foi feito ontem entre o Sindicato de Saúde de Campinas e Região (Sinsaude) e a Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp), administradora do Hospital Estadual. Os funcionários terão reajuste de 11,89% nos salários e no vale-alimentação.

O reajuste salarial acontece a partir deste mês, quando será pago 7% do valor do reajuste e 4,89% ficaram para dezembro. Já o novo valor do vale-alimentação ficou definido o pagamento para o dia 15 de setembro, com valores retroativos a junho e no dia 20 o valor do respectivo mês.

Segundo o diretor do sindicato e funcionário do Hospital Estadual, Alfred Isac de Souza, as discussões a respeito do reajuste aconteceram desde 1° de junho. Após declararem estado de greve em 11 de agosto, os servidores tiveram a reivindicação atendida.

“A princípio, a Funcamp fez uma proposta que foi recusada pela diretoria. Após várias discussões para melhoria e adaptação a Funcamp realizou essa proposta. A diretoria encaminhou para a aprovação da categoria e foi aprovado tanto do HES quanto das AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades)”, explica o diretor.

O acordo também se aplica a gestantes e afastados por acidentes de trabalho. “No Acordo Coletivo está previsto que gestantes e afastados por acidente de trabalho continuam recebendo o vale por todo o tempo de afastamento e os aposentados e afastados por auxílio-doença continuam recebendo por três meses”, informou o sindicato.

Anteriormente, a administradora havia oferecido uma proposta de 7% a ser paga em três vezes durante o ano, uma bonificação de R$ 500 e um aumento de R$ 11,89 no vale-alimentação, oferta que foi recusada pelos servidores.

O Sinsaude pedia um reajuste salarial de 20% nos vencimentos e também nos vales-alimentação e refeição. Pedido, porém, rejeitado pela Funcamp.

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