A sessão da Câmara Municipal de Sumaré desta terça-feira (26) atrasou quase duas horas: estava marcada para às 10h e começou por volta de 12h.
Apuração da nossa reportagem aponta que os vereadores aguardavam a entrada de um projeto em regime de urgência de autoria do prefeito Luiz Dalben (PSD) para incrementar R$ 450 mil ao orçamento da Saúde para começar a sessão. A proposta foi aprovada posteriormente pelo Legislativo.
O fato ocorreu em meio à polêmica nos bastidores da cidade, que indicam que a atual gestão retaliaria o prefeito eleito Henrique do Paraíso (Republicanos), atual vice-prefeito, que rompeu com Dalben.
O grupo político de Henrique aponta que dois projetos querem “engessar” a futura administração: um, já aprovado, reduziu de 20% para 5% o limite de créditos suplementares. O outro, que ainda não foi votado, aumenta de 0,2% para 1,2% as emendas impositivas, o que, na prática, aumentaria o poder da Câmara e reduziria o da prefeitura.
O presidente da Câmara, Hélio Silva (Cidadania), e o vice, André da Farmácia (MDB), que também é o vice-prefeito eleito para 2025, foram procurados e não quiseram comentar os fatos.