Os trabalhadores do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), organizados pelo Sinsaúde (Sindicato de Saúde), subsede de Limeira, continuam em paralisação. Pedindo melhores condições de trabalho e reajuste de salário, a greve teve início na última quinta-feira (18) e segue por tempo indeterminado.
De acordo com Leandro Barreto, presidente da subsede do sindicato em Limeira, o reajuste salarial oferecido pela Funcamp, responsável pela administração do espaço foi de 3,34%, incluindo o mesmo percentual para o vale-refeição, “valores estes rejeitados pelos trabalhadores”, explicou Leandro.
Em um vídeo publicado pelo SinSaúde, Leandro afirma que os trabalhadores não querem prejudicar a população. O valor solicitado pela classe é de ao menos 4% no reajuste salarial e aumento de R$550 no vale alimentação.
A categoria considera o valor insuficiente para atender às necessidades de sobrevivência, de acordo com o sindicato, os trabalhadores recebem menos que o INPC (Índice de preços ao consumidor), que observa os índices de inflação. “teve ano que não teve reajuste e chegaram no limite, vendo o salário dos outros aqui, os outros hospitais aumentando e o deles cada vez mais ficando desvalorizado”.
A presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento, ressalta que a greve é uma medida extrema, mas necessária, para evidenciar as condições insustentáveis enfrentadas pelos funcionários e exigir uma resposta adequada da Funcamp. “Os trabalhadores permanecem mobilizados e firmes na exigência de uma proposta que atenda às suas reivindicações por melhores condições de trabalho e um reajuste salarial justo”.
