Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Americana desta semana, nenhum projeto de efeito prático direto para a população foi aprovado. O destaque, mais uma vez, ficou por conta das trocas de farpas entre a vereadora Professora Juliana (PT) e o vereador Thiago Brochi (PL), que nesta sessão contou com o apoio do colega de partido, Marcos Caetano (PL).
Prisão de Bolsonaro acirra tensão entre vereadores
O embate teve como tema central a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes no dia (22). Durante o tempo de liderança, a vereadora Professora Juliana criticou o prefeito Chico Sardelli (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que utilizaram as redes sociais para lamentar a decisão judicial. “Com centenas de problemas que temos aqui em Americana, nunca vimos o prefeito se manifestar tão rápido”, afirmou a parlamentar.
Em protesto, o vereador Marcos Caetano manteve-se em silêncio durante seu tempo de liderança, utilizando fita adesiva na boca e exibindo um exemplar da Constituição, em referência ao que classificou como um cenário de censura no país.
Já Thiago Brochi usou a fala do partido para reforçar críticas à prisão de Bolsonaro. Segundo ele, o ex-presidente foi detido por “enfrentar o sistema”.
“Enfrentando o sistema, ele pagou o preço de um projeto diabólico da esquerda e do senhor Alexandre de Moraes, que é maquiavélico e covarde”, declarou o vereador ao comentar a atuação do ministro do STF.
Projetos aprovados tratam apenas de questões administrativas
Na mesma sessão, foram aprovados três projetos de lei apresentados pelo Poder Executivo. Dois deles autorizam a celebração de convênios com o Detran-SP e com o DER-SP. Também foi aprovado o projeto do vereador Leco Soares, que propõe alternativas ao sinal sonoro estridente nas escolas, com foco na saúde auditiva e inclusão. Além disso, passou o projeto que prevê a abertura de crédito adicional especial.
