sexta-feira, 4 outubro 2024

Novidade: vinho gelado, diretamente do barril

Vinum Wine Bar, localizado no Jardim São Paulo, em Americana, deve ser um dos primeiros a oferecer esse novo modo de se degustar a bebida 

Um novo hábito vem ganhando cada vez mais adeptos em bares, restaurantes e festas: o de tomar vinho gelado, diretamente do barril. E aqui na região de Campinas, o Vinum Wine Bar, localizado no Jardim São Paulo, em Americana, deve ser um dos primeiros (senão o primeiro) a oferecer esse novo modo de se degustar a bebida.

De acordo com a sócia-proprietária Sara Pinto, ela e o sócio Ricardo Pinheiro já conheciam o método por meio de um empreendimento de Ribeirão Preto, que serve vinhos e até coquetéis por método similar à chopeira.

“Estamos implantando no Vinum, para lançamento junto com o novo espaço externo que vamos ter, à partir de fevereiro. Então, ninguém mais precisará ir até a capital, ou, ainda, à Ribeirão Preto, para provar”, revela. “Tomei conhecimento do método através da Vinatrois, que utiliza um sistema igual ao da capital”.

Segundo publicações nacionais, a ideia do vinho na pressão surgiu em São Paulo, em plena pandemia, por meio da empresa Tão longe, Tão perto, da sommeliére Gabriela Monteleone, do grupo D.O.M., e do argentino Ariel Kogan, importador e comerciante de vinhos.

O método é parecido com o de chope, com sistema de torneiras, interligado por serpentinas a um tonel de inox de 20 litros. Mas tem suas especificidades, porque a bebida sai sem espuma, como se tivesse sido servida da garrafa.

Ainda segundo as publicações, o sistema de vinho servido por torneiras já é conhecido há algum tempo nos Estados Unidos. Já a proprietária do Vinum Wine Bar também informa que o método é bastante comum em alguns países da Europa, sobretudo na Espanha.

“Não há alteração de paladar e consistência. A durabilidade de um vinho por barril é maior do que aqueles contidos por coravin (apetrecho para tirar pequenas doses de vinho da garrafa sem sacar a rolha). A grande facilidade é com relação à logística, volumes e durabilidade. O tempo de validade dos barris, quando corretamente armazenados, chega a 45 dias, diferente das garrafas, que, abertas, logo devem ser consumidas”, resume Sara.

Outra vantagem, segundo publicações nacionais, é o valor da taça de vinho retirada da torneira, um pouco menor do que o da taça comum, servida em bares e restaurantes.

A proprietária do Vinum Wine Bar disse que aprecia muito o ritual de se tomar vinho da forma tradicional, mas que acredita que o novo sistema deva agradar muita gente.

“A experiência em barris é bem divertida, porque leva o público a consumir não pelo modelo ou produtor da garrafa. Talvez isso faça com que estejam mais abertos a provar vinhos novos, de produtores regionais, sem preconceito.A ideia do Vinum é trazer os nacionais nesse método. A brasileira Spina, localizada no Rio Grande do Sul, que fabrica vinhos pelo método Charmat, caíram no nosso gosto e acreditamos que todos irão gostar também”, finaliza. 

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