Consultoria do Adriano Silva, o Geleia, do Tábula Restaurante
Para quem não sabe, hoje é o Dia Nacional do Churrasco, considerado como uma das paixões do brasileiro. Normalmente, o que se vê em datas como essa são publicações sobre como preparar um bom churrasco. Mas, no Clube Gourmet, vamos falar de tudo o que é preciso ter em mãos para se preparar o churrasco que todos apreciam, como utensílios, materiais, tipos de carvão, grelhas e outros. E quem nos auxilia nesta consultoria é o Adriano Silva, o Geleia, do Tábula Restaurante.
Com formação em gastronomia e organização e produção de eventos, o chef e consultor gastronômico diz que, basicamente, devemos ter sempre à mão ao menos 4 itens: uma boa faca, pegador ou pinça, tábua de corte e avental.
“Em relação à faca, é imprescindível que esteja afiada. Uma faca chef de 8 polegadas atende bem a necessidade de um belo churrasco. Para afiar, indico a utilização de uma chaira. O pegador ajuda a não queimar as mãos e o avental a proteger a roupa de sujeiras como gordura e carvão. E a tábua, indico as de polietileno, devendo ser bem higienizadas”, resume.
Segundo Silva, outros itens importantes a se observar são o carvão e o fogo. Em relação ao carvão, há dois tipos, principalmente, o carvão vegetal e o carvão briquete. O primeiro tem acendimento mais rápido e é o mais facilmente encontrado e o briquete é ecológico,composto de materiais reaproveitados, como o pó de serra”.
Já quanto ao fogo, é preciso controlar, orienta Silva. “O ideal é acender alguns minutos antes de começar o churrasco, aguardando formar um braseiro bem incandescente. Depois, é preciso controlar a chama para definir perímetros diferentes na churrasqueira, com uma área de calor mais intenso e menos intenso, para selar, dar o ponto e não pegar fogo”, explica.
Grelhas
Conforme publicações de redes de varejo e portais especializados em gastronomia, a grelha é mais um item importante para um bom churrasco, sobretudo para assar frango, linguiça e acompanhamentos como pães, queijos, legumes e outros.
E algo fundamental a se observar, neste caso, é a distância em relação à brasa, para que o fogo não queime os alimentos ou não haja demora no processo de assamento. Por isso, corte finos e pequenos devem ficar mais próximos ao fogo (cerca de 20 cm), já pedaços médios e mais consistentes a uns 40 cm. Peças maiores, inteiras, são as que devem ficar mais distantes da brasa, a cerca de 50 cm ou mais, em espetos.