Essa nem sempre é uma tarefa fácil. O primeiro passo é separar pessoa física de jurídica. Na maioria dos casos isso resolve os problemas financeiros ocasionados pela falta de limitação entre o que pertence ao dono e o que pertence à empresa.
O segundo passo consiste em estabelecer um pró-labore para os sócios que trabalham no negócio, evitando a saída de recursos financeiros sem critério definido.
O terceiro passo é criar uma rotina. Implante e mantenha controles financeiros eficientes.
O quarto passo indica uso de planilhas, via sistema ou planilhas digitais.
O quinto passo consiste em projetar seu fluxo de caixa para um período mínimo de um ano, evitando as sazonalidades.
Já o sexto passo é controlar o seu fluxo de caixa diariamente. O período semanal ou mensal pode esconder saldos negativos em determinados dias no decorrer da semana ou em determinadas semanas no decorrer do mês.
O sétimo passo serve para lembrar de conferir o extrato bancário da empresa, para que não ocorram despesas desnecessárias ou indevidas.
Vale também verificar a movimentação financeira da empresa pelo menos uma vez por mês, para saber a real necessidade de serviços bancários e economizar.
O oitavo passo é conhecer os prazos de recebimentos e de pagamentos para um melhor planejamento financeiro.
O nono passo é não contar com recursos que ainda não entraram no seu fluxo, como vendas de produtos, mercadorias e serviços não finalizados ou apenas acordados.
Por fim, o décimo passo é não esquecer do capital de giro. É uma reserva financeira para que, em situações de imprevistos, sua empresa não passe por dificuldades financeiras.
Portanto, a mudança na gestão financeira do negócio é simplesmente uma questão de consciência e postura.
Crie esse hábito!
João Carlos Natal – Consultor financeiro da Unidade Central de Atendimento do Sebrae-SP