Considerado um marco do cinema brasileiro, o clássico O Cangaceiro será exibido na próxima segunda-feira (23), às 19h30, no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Americana. A sessão é gratuita e tem classificação indicativa de 14 anos. O MAC está localizado no Centro de Cultura e Lazer (CCL), na Avenida Brasil, 1293, Jardim São Paulo.
Dirigido por Lima Barreto e produzido pela extinta Companhia Cinematográfica Vera Cruz, O Cangaceiro foi o primeiro longa-metragem brasileiro a alcançar reconhecimento internacional, tendo sido exibido em mais de 80 países. A obra conquistou prêmios importantes, como o Prêmio de Melhor Filme de Aventura no Festival de Cannes (1953), o Prêmio Saci, e o troféu de Melhor Filme no Festival de Edimburgo, além de homenagens da Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos.
O filme conta a história de Galdino, líder de um temido grupo de cangaceiros que aterroriza o sertão nordestino. Autoproclamado “governador da caatinga”, Galdino sequestra a professora Olívia durante um ataque a uma vila, esperando receber um alto valor como resgate. Contudo, o plano se complica quando Teodoro, um de seus comparsas, se apaixona pela refém e decide ajudá-la a fugir. A decisão desencadeia uma fuga tensa pelo sertão, marcada por conflitos e perseguições.
Além de seu enredo envolvente, O Cangaceiro é celebrado por sua estética inovadora e por introduzir o gênero conhecido como “nordestern” – uma versão brasileira dos clássicos faroestes americanos, ambientada no sertão nordestino e fortemente enraizada na cultura local.
“Este reconhecido clássico do cinema nacional merece ser visto e revisto por cinéfilos e pelo público em geral, que vai se surpreender com a fotografia do filme e com a temática inspirada na vida de Lampião”, afirmou o secretário de Cultura e Turismo de Americana, Vinicius Ghizini.
Em 2015, o longa foi eleito um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos e, em 2017, foi homenageado com uma exposição especial na Casa da Cultura de Vargem Grande do Sul, cidade paulista que serviu de cenário para as filmagens.
A exibição em Americana é uma rara oportunidade para o público redescobrir um dos maiores símbolos do cinema nacional, cuja influência segue viva mais de sete décadas após sua estreia.

Sendo um marco do cinema nacional, O Cangaceiro introduziu o gênero do nordestern — uma adaptação brasileira dos westerns americanos — que valoriza a cultura e as paisagens do Nordeste. A obra tornou-se um símbolo do cinema brasileiro e, em 2015, foi eleita um dos 100 melhores filmes nacionais de todos os tempos. Em 2017, a produção foi homenageada com uma exposição na Casa da Cultura de Vargem Grande do Sul, cidade paulista que serviu como cenário para as filmagens.
O Cangaceiro foi o primeiro longa-metragem brasileiro a alcançar prestígio internacional, sendo exibido em mais de 80 países. Entre as várias honrarias recebidas, destacam-se o Prêmio Saci de Melhor Filme, o título de Melhor Filme no Festival de Edimburgo, na Escócia, e o reconhecimento da Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos. Em 1953, o filme conquistou ainda o prêmio de Melhor Filme de Aventura no Festival de Cannes.