Longa-metragem será exibido neste sábado (4), no LALIFF, festival de Los Angeles dedicado ao cinema latino
Filmado em Sumaré, o longa-metragem “O Segundo Homem”, que estreou no cinema e em plataforma de streaming em janeiro deste ano, é um dos cinco filmes brasileiros selecionados para a programação da edição 2022 do LALIFF (Los Angeles Latino International Film Festival). O evento começou na quarta-feira (1º) e vai até domingo (5).
Com direção do ator e diretor Thiago Luciano, que já morou em Sumaré, o filme será exibido ao público do evento neste sábado, dia 4, às 18h15 (horário de Los Angeles).
A produção de Luciano é ambientalizada em um futuro distópico onde a posse de armas foi liberada no Brasil e a ação das milícias cresceu exponencialmente, tornando a força paramilitar dominante.
De acordo com o produtor de “O Segundo Homem”, Beto Schultz, este é o primeiro festival internacional de cinema do qual o filme faz parte da programação. “Esta não é uma mostra competitiva, mas de exibição.
Mesmo sem concorrer a prêmios, é gratificante observar esse crescimento e alcance que o longa tem conquistado, principalmente fora do Brasil”, disse Schultz. “Além disso, o filme também está em destaque na plataforma Star+, da Disney, e deve entrar em outros festivais”, completa o produtor.
Boa parte da produção do longa-metragem aconteceu em Sumaré, além de locações em Paris. As gravações no município aconteceram em 2019 e o processo de montagem teve início em 2020, durante a pandemia de Covid-19. O filme conta com nomes como Cléo Pires, Wolf Maya, Negra Li e Lucy Ramos, além de moradores da cidade selecionados para compor o elenco.
SINOPSE
“O Segundo Homem” narra a história de Miro (Anderson Di Rizzi), casado com Solange (Lucy Ramos) e pai de Rosa, de sete anos. Em um país já dominado pelas milícias, principal força em atuação, Miro decide se alistar para proteger sua família da explosão de violência. O que ele não esperava é que essa transformação acabasse levando a guerra para dentro da própria casa, atingindo as pessoas que ele mais ama. A produção contém forte crítica social e traz elementos comuns aos brasileiros em uma narrativa próxima da realidade.