sexta-feira, 19 abril 2024

Hebe… eterna

Desde que Hebe Camargo morreu, em setembro de 2012, muito foi falado sobre a produção de livro, musical, filme e exposição para celebrar sua trajetória.

O livro já foi lançado, assim como filme e série (ainda sem datas de estreia, com Andréa Beltrão no papel da loira) foram rodados. Agora é chegada a vez da exposição.

Com 11 ambientes, mais de 200 fotos, vídeos de trechos de seus programas e 27 peças de seu acervo pessoal -entre vestidos, bolsas, sapatos e acessórios-, a mostra está distribuída em dois andares do edifício Farol Santander, no centro de São Paulo.

Há, ainda, experiências interativas, como a chance de o visitante se sentar no sofá com a diva e ganhar dela o tão cobiçado selinho. Tudo graças aos truques virtuais, é claro.

“Hebe Eterna” abre suas portas nesta terça-feira (19), a poucos dias da data de aniversário da apresentadora, que completaria 90 anos no dia 8 de março. O público terá até 2 de junho para conferir a exposição, que começa com uma minuciosa linha do tempo, espalhada por uma parede inteira, que mostra do nascimento aos primeiros passos profissionais em Taubaté.

Traz, ainda, o sucesso como cantora e todas as etapas da promissora carreira na TV, da Tupi ao SBT, incluindo Record, Bandeirantes e RedeTV!, tudo ilustrado por fotos.

Curador da exposição, Marcello Dantas chama a atenção para o caráter tolerante de Hebe, que era capaz de receber em um mesmo programa o seu amigo Paulo Maluf, identificado com a ideologia da direita, e o educador Paulo Freire, identificado com a esquerda.

Ainda que a loira tenha vivido dias menos polarizados que os atuais, Dantas ressalta a falta que faz, hoje, alguém com esse perfil. “Se por um lado ela poderia ser considerada conservadora, muito família e criticada por amar o luxo, a moda, as festas e os amigos, por outro era transgressora e tinha a coragem necessária para levar ao palco temas polêmicos e obscuros”, diz.

DE TUDO UM POUCO
Ainda no primeiro andar da mostra, o visitante se depara com uma réplica de camarim onde cabeleireiros que cuidaram de Hebe dão seus depoimentos em vídeos.

No mesmo ambiente, algumas perucas reproduzem os penteados mais famosos. E é bom lembrar que a própria Hebe usou peruca por um período, durante tratamento contra o câncer.

Uma sala reproduz imagens antigas de seus programas, mas não de cenas recentes. A ideia da mostra é dar ao visitante a sensação de passar um dia na rotina de Hebe, do cabeleireiro, no início da jornada, ao jantar que encerrava o dia, sempre em companhia de amigos e bom champanhe.

 
 

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