A arte que encanta crianças e adultos surgiu no Brasil no século XIX, com famílias vindas da Europa e estas famílias usavam o circo para se manifestar por meio de suas apresentações teatrais. E em meio a tantas manifestações do século XIX, algumas mulheres decidiram levantar a lona do circo, desafiar a sociedade e iniciar seus espetáculos.
De cidade em cidade, dia após dia, faça chuva ou sol. Brincar de circo e viver de circo. Para quem está fora do picadeiro, parece ser diferente, essa é arte circense que se assemelha ao dia de uma mulher, e a Rede TODODIA, foi conferir de perto.
“Como todas as outras, quem a vê a gente no picadeiro, todas lindas e maravilhosas, não imagina como a gente é no fogão, ou lavando roupa, cuidando dos filhos, mandar para escola, lavar, passar, cozinhar, cuidar do marido, é uma vida normal como a de qualquer mulher. Mas à noite, a gente se transforma”, destacou Débora Tavares, circense, mãe, dona de casa e acima de tudo, mulher.
Fiama De La Torre, é trapezista, bailarina, mãe da Maya, uma circense ainda em treinamento (1 aninho) e filha de circenses aposentados. Ela brinca com o bambolê, encara os desafios do tecido e da vida de uma mulher. “Eu nasci no circo, assim como a minha mãe e a minha filha também. Eu sou a terceira geração, e levo uma vida normal, a gente tem uma vida diferente de quem mora na cidade, mas faço tudo o que a mulher da cidade faz, cuido da minha filha, ensino, cuido da casa e ainda trabalho”, completou Fiama.
Não é preciso ser de circo para ser mulher. Dentro ou fora do picadeiro, fazemos acrobacias com ou sem cordas, se for mãe diariamente precisa fazer seus contorcionismos e se não for, usa técnicas de malabaristas para não escorregar no trampolim. Circense ou não, toda mulher tem em si o próprio espetáculo e a gente garante, não é mágica.
Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, o Happy Day Circus faz uma sessão especial nesta sexta-feira, (8), às 20h, e mulheres de todas as idades, pagam apenas meia entrada.