sexta-feira, 19 abril 2024

TV lança minisérie sobre bicentenário da independência

Com estreia marcada para o dia 7 de setembro, projeto terá 16 episódios inéditos sobre fato histórico

CENA | Minisérie será exibida semanalmente na Cultura (Foto: Divulgação)

Em 7 de setembro de 2022, o Brasil celebra dois séculos de sua Independência. O fato histórico, repleto de contradições, dá origem ao novo projeto do cineasta e diretor de tv, Luiz Fernando Carvalho, criado com exclusividade para a TV Cultura: “Independências”. A ideia do projeto surgiu na emissora a partir de pesquisa inicial realizada pelo jornalista José Antonio Severo. A minissérie foi desenvolvida por Luiz Fernando em parceria com o dramaturgo Luís Alberto de Abreu, com quem o diretor já realizou “Capitu”, “A Pedra do Reino”, entre outras.

O projeto foi escrito por Luis Alberto, com roteiro de Paulo Garfunkel, Alex Moletta e Melina Dalboni. A Equipe de colaboradores foi composta por Kaká Werá Djecupé, Ynaê Lopes dos Santos, Cidinha da Silva e Tiganá Santana. A tradução para o Kimbundu ficou a cargo do Professor Niyi Monanzambi (UFBA).

Resultado de um trabalho colaborativo que levou um ano e meio para a pesquisa, criação e realização, “Independências” estreia justamente no dia 7 de setembro e terá 16 episódios, exibidos semanalmente até o final do ano.

“Sempre acreditei na função das TVs abertas, especialmente a Tv Cultura, que são concessões públicas, veículos fundamentais e de imensa responsabilidade, capazes de abraçar uma missão maior, que é a de não se restringirem simplesmente a seduzir telespectadores, mas, sim, caminhando de mãos dadas com educação, contribuírem na formação dos cidadãos”, diz Luiz Fernando Carvalho. O cineasta tem 35 anos de carreira em TV e cinema.

HISTÓRIA 

O projeto partiu da necessidade de se recontar o Brasil através de uma releitura que se convencionou chamar de Nova historiografia. A ideia central é reivindicar a participação de um enorme conjunto de saberes, culturas, subjetividades e personagens que foram postos à margem ou que, violentamente, foram apagados pela história oficial.

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