quarta-feira, 8 maio 2024

Abdalla nega aporte de Carnielli

Em nota oficial divulgada no final da tarde de ontem, o presidente da Ponte Preta, José Armando Abdalla Junior, tentou explicar as divergências existentes na última reunião do Conselho Deliberativo de segunda-feira. Apesar de ressaltar e elogiar a trajetória do presidente de honra Sérgio Carnielli, o texto afirma de maneira clara de que não houve aportes do empresário em sua gestão.

“No dia 27 de dezembro de 2017, ainda na gestão do presidente Vanderlei Pereira, Sérgio Carnilelli fez um aporte de R$ 2,3 milhões no clube. Este valor era para pagamento de dívidas do clube, entre elas de 13º salários dos funcionários. O recibo foi assinado pelo presidente Vanderlei Pereira”, disse o texto assinado pelo atual presidente.

Abdalla descreve ainda que nos dias 8 e 9 de janeiro de 2018, Sérgio Carnielli fez outros dois aportes, de R$ 50 mil e de R$ 27 mil e com o objetivo da realização de inscrições no Paulista. De acordo com Abdalla, ele já estava no cargo, ainda que oficialmente, perante bancos, FPF (Federação Paulista de Futebol) e demais entidades, tenha assumido oficialmente no dia 14 de janeiro de 2018.

“Depois destes aportes, nenhum outro foi feito e, é preciso deixar claro, Carnielli é um grande benemérito e a Diretoria Executiva obviamente não enxerga nenhum problema nisso, pelo contrário, somos gratos por tudo que ele fez e com certeza ainda fará pela Macaca”, traz outro trecho.

Internamente, Abdalla já convive com ameaças de destituição do cargo, pois conselheiros já pediram informações para viabilizar uma coleta de assinaturas que provoque em última instância a realização de uma assembleia de sócios para analisar a conduta de Abdalla.

FUTURO DE CHAMUSCA NA PONTE PRETA É INCERTO
A diretoria da Ponte Preta ainda não tem uma definição sobre o destino do técnico Marcelo Chamusca. Após a derrota para o Brasil de Pelotas por 1 a 0, a reapresentação marcada para o Centro de Treinamento do Jardim Eulina foi desmarcada.

A reportagem do TODODIA apurou que Chamusca ainda não foi desligado porque não foi encontrado um profissional para substituí-lo e que estivesse adequado ao orçamento pontepretano. Chamusca tem 13,3% de aproveitamento.

Desde que o grupo político comandado por Sérgio Carnielli, tomou o poder, em setembro de 1996, o seu aproveitamento só não é pior do que do ex-goleiro Zetti, que no Brasileiro de 2005 trabalhou em quatro partidas e não obteve uma vitória sequer.

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