Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (4), a criação de um grupo de trabalho interministerial para administrar as ações que envolvem a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027.
O objetivo é cumprir as exigências, os prazos e as regras estabelecidas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol), para ter o país escolhido como sede.
Além do Brasil, outros três finalistas estão na disputa, que terá decisão divulgada em maio de 2024, durante o congresso anual da FIFA. África do Sul, Estados Unidos e México, e a União das Federações Europeias de Futebol, formado por Alemanha, Bélgica e Holanda, são os concorrentes dos brasileiros.
O responsável por coordenar os trabalhos do grupo será o Ministério do Esporte. Além dele, outras 17 pastas ministeriais, o Banco Central do Brasil, a Advocacia-Geral da União, a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, fazem parte do GT.
O grupo trabalhará na articulação com órgãos e instituições em todas as esferas do Executivo para viabilizar a entrega de uma série de exigências e garantias que constam no caderno de encargos da FIFA, que transcedem o âmbito esportivo.
A campanha brasileira em busca de sediar a principal competição do futebol feminino é um dos aspectos previstos na Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, que pretende dar visibilidade a modalidade.
Caso as estratégias e o trabalho obtenham sucesso e o Brasil seja escolhido como sede para 2027 – assim como foi em 2014 no masculino – essa será a primeira vez que a competição acontecerá na América do Sul. Realidade também da África do Sul que pode levar o torneio ao continente africano de forma inédita.
