Modalidade fará a sua estreia na Olimpíada de Paris (França), em 2024
Para quem não conhece, o breakdance, ou breaking, é um estilo de dança de rua que inclui giros, saltos e acrobacias. Sua origem é creditada aos afro-americanos e latinos que na década de 1970 teriam iniciado este tipo de movimento cultural em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Seus praticantes são chamados de b-boy, ou b-girl.
A decisão de tornar a dança um esporte olímpico, anunciada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no fim do ano passado, já tem gerado grandes expectativas por parte dos praticantes do breaking no país, inclusive pelas claras chances de medalhas. “De alguns anos para cá, o breaking vem evoluindo muito. Desde dançarinos que praticam e se dedicam muito até a galera que organiza eventos e workshops, além das empresas que investem. Isso pode melhorar ainda mais, agora, com a entrada nos Jogos. O Brasil tem muita chance de medalhas, mas vai depender de como será formado o comitê e o sistema de disputas”, disse Pelezinho, um dos principais nomes brasileiros da modalidade.
Na tarde deste domingo (3) a cidade de São Paulo sediou a final brasileira do Red Bull BC One 2021. A competição, a maior de breaking do país, contou com a presença dos 16 melhores b-boys e b-girls do Brasil. Em duelos 1×1 eliminatórios, o título ficou com ITSA, no feminino, e Xandin, no masculino. Ambos estão garantidos na disputa do mundial da modalidade, que acontece em novembro.