sábado, 27 julho 2024

‘Copa é a rainha do futebol’

ELIAS AREDES | CAMPINAS

O Brasil estreia na Copa do Mundo hoje, às 15h, contra a Suíça, em Rostov, e a tensão estará impregnada em componentes da Comissão Técnica e nos jogadores. Dos 23 convocados por Tite, apenas seis (Marcelo, Thiago Silva, Fernandinho, Paulinho, William e Neymar) tiveram a oportunidade de vestir a camisa amarela em pelo menos uma edição do campeonato mundial.

Apesar do receio, quem já passou por esta experiência considera que não há nada a temer e todos vão tirar o processo de letra. É o que afirma o ex-zagueiro Julio César, que disputou a Copa do México em 1986.

“A minha situação na época era diferente. Eu nunca tinha saído do país e esses jogadores já atuam na Europa há muitos anos e estão consagrados”, afirmou o ex-zagueiro, que na época estava vinculado ao Guarani.

Após ser considerado um dos melhores da posição na competição vencida pela Argentina, o beque viabilizou sua transferência ao Brestois da França. Depois, atuou em clubes como Juventus, Borussia Dortmund e Werner Bremen.

Reconhecer a grandeza de competições como a Liga dos Campeões não ameaça o protagonismo do campeonato mundial, segundo o zagueiro, que já foi responsável pelo futebol do Rio Branco, de Americana.

“Copa do Mundo sempre será Copa do Mundo. Lógico que as coisas se modificam e existe a modernidade. Mas é o maior campeonato em relação ao futebol. Depois vem a Champions. Copa do Mundo é a rainha do futebol”, disse Júlio César, que está com 55 anos.

CAMPINAS
Seu único lamento é em relação à perda de protagonismo do futebol campineiro. Os últimos atletas que atuaram em mundiais e revelados por Ponte Preta ou Guarani foram o meio-campista Elano e o centroavante Luis Fabiano, ambos em 2010, na África do Sul.

“Campinas era a vitrine do futebol brasileiro, mas deixou o tempo passar por falta de investimentos e pelo fato dos clubes estarem endividados.Se investir as revelações aparecem”, opinou o ex-beque.
Ele não tem medo de apontar o Brasil como um dos favoritos, especialmente por causa do trabalho do técnico Tite, que pegou um time desacreditado e construiu um novo perfil.

 

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