O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, disse nesta segunda-feira (15) que o Corinthians pediu à CBF os áudios e imagens do VAR do jogo contra o Flamengo, no último domingo (14), em partida válida pela 36ª rodada do Brasileiro, quando foi derrotado.
Usando a conta no Twitter, Duilio Monteiro Alves disse que o Corinthians quer uma explicação dos critérios utilizados nessas decisões e um pedido de “mais seriedade na própria escolha dos juízes”.
O Corinthians questiona lances em que jogadores do time receberam cartão amarelo e, principalmente, da decisão do VAR que validou o gol marcado pelo atacante do Flamengo, Gabigol, que determinou o resultado final da partida.
“Diante do que vimos ontem no Maracanã, voltamos a protestar à CBF, pedindo de novo os áudios e imagens do VAR para verificar a linha traçada no segundo gol do Flamengo e os amarelos dados sem critério. É o que sempre fazemos, quando o clube se sente prejudicado. Entramos em semana decisiva na briga da tabela, contra Santos e Vasco, e já vemos enorme pressão sobre os árbitros. Tudo o que queremos é a explicação dos critérios utilizados nessas decisões e um pedido por mais seriedade na própria escolha dos juízes. Só não fui pessoalmente à CBF porque a entidade está em recesso, mas já enviei o ofício. Estarei lá ainda nesta semana. Deixo claro: o Corinthians JAMAIS aceitou e NUNCA vai aceitar passivamente esses erros. Queremos gente gabaritada nos jogos finais e exigimos critério igual a TODOS”, escreveu o presidente do Corinthians.
O gol foi construído após chute de Bruno Henrique, que parou em defesa de Cássio. Éverton Ribeiro pegou o rebote e centrou para Gabigol só empurrar.
O lance duvidoso levou quatro minutos para ser avaliado pelo VAR, que acabou confirmando.
O Timão reclama também dos critérios adotados pelo árbitro Rafael Traci, que distribuiu cinco cartões amarelos para jogadores do Corinthians, inclusive para Ramiro, que estava no banco de reservas e reclamou de uma marcação. Gil, Fábio Santos, Roni e Fagner, que estava pendurado, foram advertidos.