A Corte Federal australiana negou seu recurso e com isso impediu a participação do atleta, que não está vacinado contra a Covid-19, no Australian Open
A chegada ao seu país foi acompanhada por alguns fãs que o saudaram com gritos e bandeiras, mas, pelo menos no aeroporto de Belgrado, ele despertou mais a atenção da mídia do que da população em geral, segundo os relatos da imprensa que acompanhou o desembarque.
O sérvio declara residência em Monte Carlo e possui propriedades em várias cidades, como Belgrado, Nova York e Marbella (Espanha). Ele seria a figura central na noite de abertura do Australian Open, porém o torneio começou sem a sua presença nesta segunda.
“Estou extremamente desapontado com a decisão do tribunal de rejeitar meu recurso contra a decisão do ministro da Imigração de cancelar meu visto, o que significa que não posso ficar na Austrália e não poderei participar do Australian Open”, disse o sérvio, em comunicado.
Nos últimos 11 dias, o governo australiano revogou o visto do atleta duas vezes e o deteve em um hotel de imigrantes. O último motivo alegado é que a sua presença poderia despertar um sentimento antivacina em meio a uma onda de infecções no país.
O tenista contestou as decisões na Justiça, venceu a primeira rodada e perdeu a decisiva, no domingo. Ele pode ficar três anos sem o direito de entrar na Austrália, o que dificultaria a conquista de mais títulos de Grand Slam. Djokovic tem 20 troféus atualmente, mesmo número de Roger Federer e Rafael Nadal.
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