Dono de um retrospecto invejável como visitante, o Cruzeiro enfrenta o Boca Juniors hoje, às 21h45, na Bombonera, pela partida de ida das quartas de final da Taça Libertadores da América.
Embora a imponência do estádio argentino e a pressão da torcida do Boca assustem qualquer adversário, o time mineiro tem a seu favor um histórico recente de sucesso quando atua fora de casa.
Em seus últimos quatro duelos de mata-mata, o Cruzeiro levou a melhor no campo rival. Na própria Libertadores, superou o Flamengo por 2 a 0 no Maracanã, pelas oitavas de final, e obteve a vaga mesmo com a derrota por 1 a 0 no Mineirão.
Na Copa do Brasil, tudo começou nas oitavas de final, com o placar de 2 a 1 sobre o Atlético-PR, na Arena da Baixada. Nas quartas, bateu o Santos por 1 a 0, na Vila Belmiro, e se classificou na disputa por pênaltis após perder por 2 a 1 no Mineirão. Contra o Palmeiras, ganhou por 1 a 0 no Allianz Parque e ainda espera pela partida de volta.
“Teremos um rival difícil, uma pressão muito grande, mas temos um grupo capacitado para isso, com jogadores de experiência, um treinador com muita experiência”, afirmou o atacante Barcos. “Nos dois torneios de mata-mata, estamos fazendo as coisas bem como visitante.”
O Cruzeiro chega para o jogo completamente descansado, pois todo o time titular foi poupado no clássico contra o Atlético-MG, domingo passado, no Mineirão -empate por 0 a 0, pelo Brasileiro.
O único problema do técnico Mano Menezes é o meia Arrascaeta. O jogador uruguaio não se recuperou de uma contusão muscular e será substituído por Rafinha.
Do outro lado, o Boca está em ascensão, após ter passado sufoco na primeira fase -só se classificou na última rodada porque o Junior Barranquila não bateu o Palmeiras. Nas oitavas de final, o time argentino passou pelo Libertad, com triunfos por 2 a 0, em casa, e por 4 a 2, no Paraguai.