Enquanto a Ponte Preta estiver na luta por uma vaga na divisão de elite do Campeonato Brasileiro, um torcedor ilustre estará em missão distinta. Técnico pontepretano até setembro deste ano, o ex-goleiro João Brigatti, atual comandante do Paysandu, pensa única e exclusivamente na obtenção da vitória contra o Atlético-GO para escapar do rebaixamento, pois é o 17º colocado com 43 pontos.
Entretanto, Brigatti não nega que assim que acabar o confronto no estádio da Curuzu, o seu sonho é saber do placar da Macaca, clube no qual teve aproveitamento de 54% e foi desligado após o empate por 1 a 1 com o Vila Nova. “Neste sábado eu terei dois lados na mesma competição. A Ponte Preta está a um passo de uma vitória para encontrar-se na elite do futebol brasileiro e por outro lado existe o Paysandu, lugar em que me tornei técnico de verdade para o cenário nacional e me sinto honrado de vestir a camisa”, disse o ex-arqueiro ao TODODIA.
Brigatti conta que esteve em Belém há quatro anos como auxiliar técnico de Mazola Junior para levar o time à segundona nacional, enquanto que na Macaca exerceu a função de auxiliar fixo desde 2017, assumindo a titularidade do banco de reservas após a saída de Eduardo Baptista. “Sou muito feliz aqui e se tudo der certo será uma alegria total, com a manutenção do Paysandu e o acesso da Ponte Preta”, afirmou.
Seu amor pela Macaca, segundo ele, não traz qualquer constrangimento. Pelo contrário. A torcida do Paysandu lhe concede apoio e admira sua postura.
“Enquanto eu for profissional da bola não posso dar um deslize com o torcedor. O Paysandu é quem me paga, me traz felicidade e estou 100% aqui. Não tenho receio em dizer que sou pontepretano. Esse lado transparente eu tenho com a torcida do Paysandu”, explicou.
Em Campinas, Gilson Kleina comandou ontem um treinamento com portões fechados no Centro de Treinamento do Jardim Eulina.