Para cumprir a sua promessa de garantir o acesso ou brigar pela vaga “até a última rodada” da Série B do Brasileirão, feita na entrevista coletiva realizada após a vitória da Ponte Preta sobre o Criciúma por 3 a 1, na terça-feira, o técnico interino João Brigatti terá que contar com uma subida de produção, apesar de não ter levado tal aspecto em consideração. “A Ponte Preta vai chegar à última partida, se não com o acesso, vai estar batendo no acesso”, afirmou o treinador.
Hoje com 32 pontos e provisoriamente no G4, na quarta posição, a Macaca terá que somar de 30 a 33 pontos, levando em consideração as performances do quarto colocado nas últimas edições. O aproveitamento nas 17 rodadas restantes terá que ficar na faixa de 58,82% a 64,70. Em 21 jogos, a Ponte Preta faturou 51% dos pontos disputados.
Em 2014, quando vice-campeã, a alvinegra campineira viu o Avaí ficar com o último passaporte com 62 pontos. No ano seguinte, o América Mineiro comemorou o acesso com 65 pontos. Em 2016, Guto Ferreira conduziu o Bahia a cadeira derradeira com 63 pontos. No ano passado, o Paraná cravou 64 pontos.
Para cumprir a missão espinhosa, o técnico pontepretano considera que sem entrega total não será possível sonhar alto. “Se tem alguém que acha que está fora, conversa e vai embora. Todos são importantes e vão jogar, restam 17 partidas. Sabemos que quando entrar tem que dar conta do recado”, afirmou o comandante.
Os jogadores se reapresentaram ontem para treinamentos físicos. O próximo desafio será na terça-feira, diante do Londrina, fora de casa.