Agora, pela primeira vez, uma jogadora da posição ocupa o posto de capitã de uma seleção brasileira de vôlei
Brasil tem líberos que escreveram seus nomes na história do vôlei mundial, como Fabi e Serginho. Agora, pela primeira vez, uma jogadora da posição ocupa o posto de capitã de uma seleção brasileira de vôlei. O pioneirismo coube a Letícia Holanda, a Lelê, de 19 anos, que assumiu a função na seleção feminina que disputa o Campeonato Sul-Americano sub-21, em Cajamarca, no Peru. Neste sábado (20), o Brasil disputa a semifinal. Se vencer, o time do técnico Wagão garante vaga na decisão e também no Campeonato Mundial de 2023.
“Recebi a notícia de que seria a capitã da comissão técnica, durante o nosso período de treinamento em Saquarema. Fiquei surpresa e ao mesmo tempo feliz e lisonjeada por ter essa função. No grupo, a capitã é a ponte entre a comissão técnica e as atletas. Precisa ser uma liderança positiva para o grupo, ajudar, incentivar e trazer confiança para a equipe em busca de um objetivo comum. Chegamos para esse Sul-Americano muito preparadas.
Foram meses de trabalho árduo e vamos buscar essa vaga para o Mundial de 2023″, diz Lelê. A escolha de Lelê foi possível graças a uma mudança nas regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para este ciclo olímpico. “Ela já disputou vários campeonatos na base, como o Sul-Americano e Mundial e é titular de um time de Superliga, onde teve ótimo desempenho”, analisa o técnico Wagão.