Em entrevista coletiva realizada ontem no Centro de Treinamento do Jardim Eulina, o presidente da Ponte Preta, José Armando Abdalla Junior reafirmou a sua postura de independência ao presidente de honra Sérgio Carnielli e dirigente reafirmou que as contas estão em dia. Ele disse ainda que analisa cerca de 30 nomes para o cargo de técnico.
“A Ponte Preta tem que andar com as próprias pernas. A nota é explicativa (divulgada na quarta-feira). Não sei o que aconteceu na Ponte Preta nos últimos 22 anos. Entrei neste ano. Estava como presidente do Conselho Deliberativo em 2005. Eu não vivenciei tudo. O Sérgio ergueu a Ponte Preta, mas nesse período tivemos altos e baixos”, analisou Abdalla.
Para demonstrar liberdade de ação, o presidente conduz o processo de contratação do novo técnico e afirma que o seu perfil já está definido. “Hoje a prioridade é buscar o técnico. Primeiro é que a Ponte Preta busque um técnico que faça com termine o campeonato em situação tranquila”, disse o dirigente, sem desmentir a possibilidade de mudanças.
“A qualquer momento podem ocorrer demissões. A preocupação é com o treinador. Tenho de 25 a 30 nomes”, afirmou.
Sobre as vendas de jogadores, especialmente do atacante Felipe Cardoso, o dirigente afirmou que é preciso reconhecer aquilo que o clube tem de melhor em sua trajetória histórica. “A Ponte Preta é formadora de atletas. Sempre fabricou jogadores ao futebol brasileiro. Não gostaríamos que promessas como Felipe Cardoso se desligasse”, completou.
Em relação às reclamações e protestos da torcida, o dirigente considera que não é de bom tom ignorar a conjuntura enfrentada pelo clube em 2018. “Qualquer outro time que está na Série B eles teriam perdido de seis a dez pontos.
Ninguém passou o que a Ponte Preta passou neste ano, com a perda de seis mandos de campo e a obrigação de atuar em outras cidades”, arrematou.