sexta-feira, 22 novembro 2024
PARALIMPÍADA

Projeto Paralímpico colhe frutos em Paris

A vitória de Jerusa Geber, de 42 anos, na prova dos 100m T11, coroa o trabalho feito.
Por
Redação
Foto: Agência do Estado de São Paulo

As Paralimpíadas estão terminando e o esporte paralímpico do Brasil fazendo história, e um projeto realizado no Estado de São Paulo colhe frutos, é o Acqua Paradesportiva, projeto tocado pela Naurú, instituição que apoia o esporte paralímpico e conta com recursos da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte.

A Acqua mandou a Paris 27 atletas da natação e do atletismo e um técnico, Antônio Cândido, que treina a seleção brasileira paralímpica e o time Naurú de natação.

A vitória de Jerusa Geber, de 42 anos, na prova dos 100m T11, coroa o trabalho feito.

O projeto opera hoje em oito polos, espalhados na capital e no interior, e atende 230 pessoas dos 6 aos 54 anos em três modalidades: natação e atletismo, visando o alto rendimento, e bocha, que é praticado em nível escolar.

“Queremos mudar vidas por meio do esporte. Se isso for o suficiente para levar ao alto rendimento ou para mostrar à pessoa com deficiência que ela depende apenas das próprias forças para sonhar, ficaremos felizes”, comenta Antônio.

A parceria entre Naurú e Governo do Estado de São Paulo começou de fato em 2015, quando o projeto fez a primeira captação via Lei Paulista de Incentivo ao Esporte. Nesses quase dez anos, nada menos que 39 atletas beneficiados participaram das últimas três edições dos Jogos: cinco no Rio de Janeiro-2016, sete em Tóquio-2020 e agora 27 em Paris. “Aplicamos os recursos da Lei em compras de materiais esportivos, suporte de RH e gastos administrativos da entidade”, diz Antônio.

No oitavo dia de Jogos, o saldo do time Naurú é super positivo. Já são 11 medalhas, com destaque para o ouro inédito de Jerusa Geber, que em Paris faz a sua quinta participação na Paralimpíada. Jerusa que, aliás, é um fenômeno do atletismo: em 2019, ela foi a primeira atleta cega a correr os 100m abaixo dos 12 segundos.

E o show não deve parar até domingo (8), dia de encerramento das Paralimpíadas. Parte da equipe ainda vai entrar nas piscinas e pistas com chances de pódio. “O desempenho dos nossos atletas está dentro do esperado, tendo em vista o que fizemos nos últimos anos. Temos 11 medalhas e seguimos contando”, comemora Antônio.

Para mais informações sobre o Time Naurú e o projeto Acqua Paradesportiva, acesse nauru.org.br.

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