O São Paulo espera definir o seu novo treinador até a próxima sexta-feira (12). A diretoria definiu três opções para o cargo no mercado da bola: Hernán Crespo, Miguel Ángel Ramírez e Pedro Martins.
O espanhol Miguel Ángel Ramírez, cotado desde o período eleitoral, segue como o predileto do presidente Julio Casares e da cúpula do departamento de futebol, o diretor Carlos Belmonte Sobrinho e o coordenador Muricy Ramalho. O comandante, contudo, segue apalavrado com o Internacional desde o fim de 2020.
Por isso, a diretoria se vê obrigada a buscar alternativas. E o argentino Hernán Crespo e o português Pedro Martins foram aqueles que despontaram após uma longa série de entrevistas.
Ambos demonstraram interesse na mudança para o Morumbi.
Crespo, inclusive, está livre no mercado da bola depois de deixar o Defensa y Justicia, da Argentina. A situação do argentino está mais tranquila. Ele também se adequa à realidade financeira do clube, que espera pagar um valor próximo do que era recebido por Fernando Diniz.
O antigo comandante são-paulino recebia cerca de R$ 300 mil por mês em acordo firmado com bases na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
Em entrevista ontem, o ex-centroavante admitiu o contato com o São Paulo, mas também citou o Santos e a seleção chilena como outros interessados em seus serviços. “Ainda não decidi nada”, afirmou.
Pedro Martins está à frente do Olympiacos, da Grécia, desde julho de 2018.
O português tem contrato com o clube grego até junho de 2022. Ele também estaria disposto a receber remuneração que se enquadra nos padrões imaginados pelo presidente são-paulino. No entanto, teria salário ligeiramente superior ao de Diniz. Nesse sentido, a venda de Brenner ao futebol dos Estados Unidos por mais de R$ 81 milhões ajuda o clube a aumentar o valor recebido por sua comissão técnica.