“É o maior jogador da história. É o maior jogador que já vi jogar”. A frase é sobre Messi e foi dita por Thiago Silva, zagueiro da seleção brasileira, em entrevista coletiva concedida neste sábado (29) na Cidade do Galo, CT do Atlético-MG. O zagueiro do PSG rasgou elogios ao camisa 10 da seleção argentina e disse que o Brasil não pode se deixar levar pela Copa América não tão brilhante que o rival de terça-feira tem apresentado até aqui. As duas seleções se enfrentam na semifinal, no Mineirão.
“Sempre que a gente se enfrenta (eu lembro). Sempre é muito difícil enfrentá-lo. Por mais que você estude, você nunca vai entender a qualidade que ele tem, a diferença que pode fazer. Você acha que vai fazer uma coisa, ele tira outra da cartola. É o diferencial dele. Eu, como zagueiro, tenho que estudar todas as possibilidades. A gente sabe que ele puxa para a esquerda para chapar no cantinho, mas aí, do nada, ele puxa para a direita. Isso aconteceu com o Boateng. É o maior jogador da história. É o maior que eu já vi jogar. Agora, é Brasil contra Argentina e a gente vai procurar jogar. Deixar admirar mais para frente”, analisou o camisa 2 da seleção.
Depois, questionado novamente sobre o tema, Thiago Silva explicou que para ele Messi é o maior entre os que ele já viu jogar, se lembrando de outros grandes nomes da história, mas que ele não pôde acompanhar por questão da idade. “Entre os que eu vi jogar, sim (o Messi é maior). Eu não vi Pelé, não vi Zico, Maradona… É o único que eu vi jogar. É o diferente. Embora eu tenha visto Ronaldinho, Ronaldo Fenômeno, Adriano, Seedorf. Mas o Messi não tem igual. Por isso temos que exaltar o Cristiano Ronaldo. Você ter uma disputa pessoal e tão igual, você precisa reconhecer”, completou.
Thiago Silva também afirmou que a rivalidade entre as duas seleções ainda é uma das maiores do mundo e lembrou até um entrevero entre ele, Messi e Otamendi em um amistoso disputado na Austrália. “A rivalidade continua. No último confronto entre nós, tive um pequeno desentendimento com Otamendi e Messi, por uma cotovelada que o Otamendi deu no Jesus. Mas isso é dentro de campo, fica no campo. O Otamendi foi meio agressivo, até por ele jogar com Jesus. Mas isso ficou ali, tenho grande respeito pelo Otamendi e Messi, mas a rivalidade continua”, analisou. “Além disso, eu tenho dois argentinos como companheiros e, quando chegar em Paris, eu que quero zoar e não ser zoado. Ninguém gosta de perder, sempre querem vencer. Mas nem sempre a gente consegue”, finalizou.