domingo, 19 maio 2024

Zanaga e São Vito estão em alerta para dengue

Ao menos nove bairros concentrados nas regiões do São Vito e Antônio Zanaga apresentaram um IB (Índice de Breteau) acima de 2,0, o que deixa essas localidades em situação de alerta. Isso exige esforços nessas regiões para eliminar os criadouros e parceria com a unidade de limpeza pública do município.
Esse índice mede a quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti.  A cidade está na faixa intermediária, entre 1,00 e 3,9. Sumaré e Hortolândia são outras cidades da região cujos índices preocupam.
De acordo com o coordenador da Vigilância ambiental, Antônio Jorge da Silva Gomes, não é o alto Índice de Breteau que indica uma possibilidade de risco de surto ou epidemia.
Segundo ele, o índice indica o que poderá ser feito em relação aos tipos de criadouros, porque revela uma grande oferta de um determinado tipo em determinada região. O índice é utilizado mais para nortear ações de controle vetorial.
A área 3, que abrange os bairros Nova Carioba, Cordenonsi, São Manoel, São Vito, Jaguari, Bertini, Belvedere, entre outros, tiveram um índice de 2,22 e a região 5, formada pelos bairros do pós-Anhanguera, cuja maior concentração de imóveis está nos bairros Antônio Zanaga e Jardim Brasil, teve índice de 2,36. Índice Breteau até 1 indica situação tolerável, acima de 1 até 3,9, situação de alerta e acima de 4, surto.

 
Segundo os responsáveis pelo PMCD (Programa Municipal de Combate à Dengue), o IB é realizado por áreas (cinco distintas) e também expressa um valor geral para o município. Não é feito por bairro, mas por conjunto de bairros. O IB geral da cidade foi de 1,6.

Americana confirmou neste ano 25 casos positivos; Nova Odessa, quatro; Santa Bárbara, 21; e Sumaré, 74. Hortolândia não informou os dados.

“De acordo com o PMCD a quantidade de casos confirmados até o momento não causa grande preocupação, todavia, é preciso aguardar a evolução desses números, principalmente após o Carnaval, cujo período favorece muito a circulação de pessoas para regiões com surtos e epidemias”, informou a prefeitura.

 
CENTRO DE SUMARÉ TEM 3,3

Sumaré e Hortolândia foram as duas cidades da região que apresentaram o maior Índice de Breteau. Sumaré registrou a densidade larvária de 2,9 em janeiro. Em Hortolândia, esse índice foi de 3,2.

A pesquisa foi realizada em todas as regiões de Sumaré. Foram vistoriados 6.829 imóveis. As regiões que apresentaram os maiores índice foram as do Centro (3,3) e Matão (3,2), seguidas por Área Cura (2,9), Picerno e João Paulo (2,7) e Nova Veneza, Dall’Orto e Volobueff (2,2).

Sumaré registrou 74 casos confirmados de dengue. Na primeira quinzena de fevereiro de 2019 foram nove casos, enquanto que na primeira quinzena de 2020 foram 12. No mês de fevereiro do ano passado foram 31 casos positivos da doença.

As ações nos municípios são similares: visitas diárias às residências, a imóveis especiais (como escolas, unidades de saúde, supermercados) e pontos estratégicos (borracharias, ferros-velhos, floriculturas), verificação dos quintais, aplicação de larvicida, quando necessário, e retirada dos criadouros (objetos que acumulam água).Também é realizada nebulização para matar o mosquito alado.
| CC

TOLERÁVEL EM DUAS CIDADES

O índice de densidade larvária está tolerável em Nova Odessa e Santa Bárbara. No último levantamento, em Nova Odessa, a equipe encontrou apenas três focos de proliferação do mosquito em 574 imóveis visitados, todos no bairro Recanto Solar. Com isso, o IB ficou em 0,5.

Na primeira quinzena de fevereiro foi confirmado um caso de dengue em Nova Odessa, totalizando quatro doentes neste ano. Durante todo o mês de fevereiro de 2019 foram 12 casos positivos.

Santa Bárbara d’Oeste registrou, neste ano, 0,4 do Índice de Breteau. A área com maior índice compreendeu a região dos bairros Jardim das Orquídeas, Vila Rica, Conjunto dos Trabalhadores, 31 de Março, São Joaquim, Jardim Batagin, Jardim Icaraí, Vila Diva, Augusto Cavalheiro, Terras de Santa Bárbara e Residencial Furlan.

Em 2020, Santa Bárbara registrou 21 casos positivos de dengue e 89 notificações suspeitas aguardando resultado. Destes, oito casos foram confirmados de 1º a 17 de fevereiro.

Houve queda de 72% em relação ao mesmo período de fevereiro de 2019, quando houve registro de 29 doentes. | CC

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