Por Marcos Barbosa
Chegamos ao texto 200! Durante esses quatro anos de publicações, tive a oportunidade de compartilhar com vocês reflexões, vivências e indignações. Falamos sobre saúde, trabalho, mercado financeiro, política, sexualidade, música, amor, felicidade, cotidiano, empoderamento feminino, racismo, homofobia, violência doméstica e até sobre BBB. Um espaço democrático e sempre aberto ao novo, ao debate, críticas e validação de bons atos e feitos, quando necessário.
É verdade que em alguns momentos me deixei levar pela emoção e abordei assuntos bem pessoais. Daqueles que não me arrependo de ter tornado público e compartilhado com você. Quem diria que dentre esses quatro anos, enfrentaríamos uma pandemia e o medo de não sair vivo dela, como muitos não puderam. Tantas transformações aconteceram. Transcendem à mim e se estendem por aí.
Nessas 200 sextas o objetivo foi apenas um: fazer você refletir sobre sua vida e sobre o meio que vive. Espero ter colaborado de alguma forma, e se possível, desejo aqui continuar pelo tempo que me for concedido.
Apesar da correria dos dias, estar aqui nesse espaço e compartilhar uma palavra amiga ou um puxão de orelha, é indispensável. É fácil encaixar esse momento na agenda e separar um tempo pra estar com você, fazendo parte de suas sextas-feiras. Afinal, para muitos, a sexta é o início do fim de semana. Momento de estar com familiares e amigos, curtindo e aproveitando cada momento. Singularmente especial.
Embora os tempos sejam difíceis e a gente permaneça perseverante, é preciso desfrutar de momentos como estes. Únicos, e que de fato, dão sentido a nossas vidas.
Sobretudo, escrever pra você é sempre um desafio. O medo de se repetir e trazer assuntos parecidos é constante. E apesar disso, caso ocorra, acredite, sempre será sob uma nova ótica. Afinal, estamos sempre em movimento e transformação. O que me move a falar e estar aqui regularmente é o impacto que posso gerar em sua vida. Nunca vou me esquecer do relato da dona Vânia. Ela entrou em contato com o jornal dizendo que havia gostado tanto de um dos meus textos, que havia recortado e colocado no mural da casa dela. Segundo ela, mais pessoas precisavam ler aquilo.
Agradeço imensamente a sensibilidade dela e de quem teve o carinho em me transmitir o recado. Confesso, que naquela mesma semana estive revendo se meu papel enquanto colunista e jornalista era importante e fazia alguma diferença. Dona Vânia nem sabe, mas foi responsável por me fazer continuar nesse ofício que mantenho ativo até hoje.
Tem coisa mais preciosa do que saber que você fez a diferença na vida de alguém? Que sua palavra tocou e moveu o outro à alguma direção? Sentimento ímpar.
É um privilégio e prazer estar aqui toda semana. Obrigado por mesmo sem conhecer você, ser o motivo pelo qual desejo ser acalento e reflexão semanalmente. É um compromisso que mantenho e sempre estarei de peito aberto à colaborar.
Agradeço ao jornal TODODIA pelo espaço, sendo assim, plataforma para me comunicar com tantas pessoas. Imensa gratidão! E que venham mais 200 textos!
