Por Eduarda Espíndola
O ano é 2022. Estamos falando em metaverso, criptomoedas, NFTs, carros autônomos e viagens ao espaço. Alguém previa que todas essas inovações iriam ocorrer de maneira tão rápida e todas juntas? Parece que elas viraram realidade simplesmente num piscar de olhos. A verdade é que as grandes mudanças que acontecem hoje são exponenciais. No começo, parece que nada está acontecendo, até chegar a um ponto de flexão onde tudo acelera e quem não estava preparado fica para trás.
Assim, presenciamos o surgimento de inovações que mudam as regras no mundo da arte, da ciência, da tecnologia, da geografia, e dos negócios. Diante desse cenário, vemos a queda ou a ascensão de grandes empresas e operações gigantescas, além de startups, com um pequeno grupo de pessoas, fazendo a roda girar e o dinheiro circular. Para isso acontecer, processos são criados, e atividades diárias, interdependências e “simples tarefas”, são executadas.
Um estudo sobre transformação digital conduzido pela McKinsey Brasil mostrou que as empresas líderes em maturidade digital no País, ou seja, que incorporaram ferramentas de hiperautomação, entre outras soluções tecnológicas, alcançam uma taxa de crescimento até três vezes maior que as organizações que ainda utilizam atividades analógicas nas operações do dia a dia. Quando o assunto é despesas operacionais, as empresas que investem e adotam tecnologias de hiperautomação podem obter uma redução de 30% nos custos, segundo relatório do Gartner sobre as 12 tendências tecnológicas para 2022 e os próximos anos, com destaque na lista para a hiperautomação.
O tema Task Mining ainda não é tão familiar para a maioria das empresas, e provavelmente para você também não. É uma tendência global que está sendo aprimorada aos poucos no mundo corporativo. Mineração de tarefas e dados, com uso de inteligência artificial, está sendo usada para direcionar empresas no que há de mais inovador em tecnologias de hiperautomação aplicadas nos melhores centros operacionais. Isso é inovação, ela permite a visualização de tarefas que são executadas em toda a operação em tempo real.
É fato, e a experiência nos confirma isso. Quando bem planejadas e executadas, essas tarefas geram o sucesso, agilidade, harmonia e lucro. Quando mal-empregadas, colocam em risco uma operação inteira, ou geram cansaço excessivo, retrabalho, e mais tarefas. Por isso que, de tempos em tempos, as grandes empresas necessitam passar por uma análise das suas rotinas operacionais. Comumente, o objetivo desse diagnóstico é listar e compreender as ineficiências para, em seguida, qualificar as operações, aplicando atualizações mais pertinentes.
E o cenário em curso comprova que processos artesanais, manuais e demorados estão desfavorecendo as empresas e, pior, as deixam no limbo da história.