domingo, 24 novembro 2024

Todos os olhos em Brasília

Por Yasmin Melo 

O mercado de crédito vive uma grande expectativa: a volta, e desta vez definitiva, da margem de 40% para crédito consignado. A proposta deve entrar na pauta da Câmara dos Deputados, através de emenda ao PL 4188/2, que institui um marco legal para o uso de garantias destinadas à obtenção de crédito no país. O projeto tramita em regime de urgência e deve ser votado na sessão da próxima quarta-feira, 23/02.

O aumento da margem adicional de 5% durante a pandemia foi aprovado através da Lei 14.131/21 e teve validade até 31 de dezembro de 2021. Desde 1º de janeiro de 2022, a margem para crédito consignado voltou a ser de até 35% do benefício (30% para empréstimos pessoais e 5% para despesas com cartão de crédito).

Enquanto esteve em vigor, a margem de 40% para crédito consignado representou um grande alívio para muitos aposentados e pensionistas que puderam trocar suas dívidas por empréstimos com juros mais baratos. Também teve papel importante nesta fase de retomada da economia, com a entrada de bilhões no mercado.

O crédito consignado tem uma das menores taxas de juros do mercado, os prazos para pagamento são mais longos e sua contratação é muito mais rápida já que o banco tem a garantia do recebimento. A medida provisória que permitiu a ampliação da margem comprovou sua importância e necessidade. O acesso a crédito com juros baixos é a maneira mais justa para quem precisa recorrer a um empréstimo.

O crédito consignado salva e é necessário para milhões de aposentados. No Brasil, quem se aposenta precisa continuar trabalhando porque o valor do benefício não acompanha a alta da inflação. E o crédito consignado, tem os menores juros do mercado, ajuda muitos aposentados a tocarem seu pequeno negócio e a bancarem as despesas do dia a dia.

O acesso ao crédito consignado é fundamental não apenas para aposentados e servidores, mas também para toda a categoria de correspondentes bancários que vivem deste mercado. São mais 1,5 milhão de correspondentes bancários que geram empregos e promovem o acesso a empréstimos com taxas justas.

São números e uma realidade que ajudam a entender porque os olhos de tantos brasileiros irão se voltar a Brasília nos próximos dias.

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