terça-feira, 8 julho 2025

O que eu queria no passado

É muito engraçado quando notamos pessoas brigando em uma cidade pelos mesmos objetivos, mas com vieses e pensamentos modificados por causa da eleição. Todos querem uma cidade com sustentabilidade, proteção às árvores, aos animais e ao meio ambiente. 

Queremos escolas melhores e com tempo integral para nossos filhos (quando éramos estudantes, quanto menos longe da escola melhor). Desejamos ter o esgoto tratado e a água limpa em nossas torneiras, mas se pagamos R$ 100,00 por ela, brigamos e ficamos indignados. 

Amamos ficar na claridade da energia elétrica, mas não queremos pagar mais do que R$ 200,00. Queremos que os nossos prefeitos façam obras em nossas ruas, mas no bairro vizinho, nem pensar. Fico cá imaginando as falas mansas e promessas vãs que são ditas para nos enganar em tempo de eleição. 

Candidato a vereador que nem sabe o que faz um edil prometendo isso e aquilo e dizendo que é contra corrupção e é honesto. Ora. Temos que ser honestos conosco mesmos. Sem demagogia, sem casuísmo. Mas os honestos só aparecem agora. 

Voltamos àquela velha história: candidato a vereador tinha que ser preparado, tinha que passar por uma escola de legislativo (ou de política) antes de se aventurar numa campanha eleitoral. Mas, infelizmente, 90% deles estão ali pelo dinheiro no final do mês por quatro anos, sem preocupação. 

Se todos os candidatos querem o mesmo para nossas cidades, por que temos que brigar com nosso vizinho, nosso colega de trabalho, ouvir potoca de taxistas (ou motorista de aplicativo) que não gosta de política, mas é especialista no que deveria ser feito? 

Chega! Não devemos brigar, pois quem ganhar fará muito pelos seus. 

Para o povo e pelo povo, se der. 

 
Escrito por: Gregório José | Radialista, jornalista e filósofo 

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