Neste ano completei três anos à frente da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. Foram três anos de ricas experiências. Sempre encarei o trabalho frente à Secretaria como uma expansão de meu ministério pastoral, que tem muito a ver com o serviço que prestamos ao nosso próximo. Ali, na Secretaria, atendi os munícipes com as mais variadas demandas, sempre tentando servir com excelência.
Quero descrever aqui a experiência que tive na segunda-feira, dia 23 de novembro, quando uma funcionária ligou-me dizendo que tinha um senhor, morador do bairro Antonio Zanaga, que tivera que ir ao Estado de Mato Grosso reconhecer os corpos de sua irmã e cunhado que haviam falecido em acidente. Sua situação demandava o transporte dele e de sua sobrinha de apenas 6 anos, sobrevivente do trágico acidente. Precisávamos de uma quantia em dinheiro para comprar as passagens dele e de sua sobrinha. Ele, por si só, não tinha condições financeiras de arcar com todas as despesas, tanto do traslado dos corpos, quanto do transporte dele e de sua sobrinha.
Rapidamente o grupo de servidores municipais percebeu que os cofres públicos não conseguiriam resolver o problema a tempo. As passagens precisavam ser compradas até as 17h do mesmo dia. Eram 14h30. Aí, vi quão valorosos são nossos servidores públicos. Seres humanos fantásticos. Sensíveis. Solidários. Em meia hora, numa “vaquinha” solidária, levantou-se a quantia necessária e enviamos para Mato Grosso para a compra das passagens.
Oramos agradecidos. Quero deixar neste artigo minha gratidão aos servidores públicos que ajudaram. Não vou citar nomes. Mas, naquele dia, eles me ajudaram a resolver uma situação mais simples. O transporte. A menina, de apenas 6 anos, deve ser alvo de nossas orações e cuidados.
Obrigado, servidores da Prefeitura Municipal de Americana. Servidores solidários.
